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Depois de uma série de investimentos na ampliação e modernização de sua fábrica em Areal (RJ), no Sul Fluminense, a francesa Pierre Fabre planeja intensificar sua presença no Brasil. O presidente da
divisão de dermocosméticos do grupo, Eric Ducournau, diz que a marca Avéne ocupa, atualmente, a sexta posição no mercado brasileiro de dermocosméticos, mas que a companhia vê espaço para alcançar o quarto lugar.

O dermocosmético ocupa um espaço intermediário entre um cosmético e um medicamento. Sua formulação alcança camadas mais profundas da pele, enquanto o cosmético age superficialmente. “O Brasil é um dos mais importantes mercados e não detemos aqui o market share que temos no resto do mundo. A Avéne é a primeira marca de dermocosméticos do mundo em receita. Nosso time está orientado a ser líder, mas se alcançarmos o quarto lugar, em cinco anos, será muito legal para nós.

“Essa é a meta”, disse o executivo, em entrevista exclusiva ao Valor. O crescimento no Brasil depende do lançamento de novos produtos, diz Ducournau. Por isso, a Pierre Fabre começou a produzir no país, este ano, alguns produtos da marca Avéne desenvolvidos com foco no mercado brasileiro, como protetores solares com fator de proteção mais elevados (70) e sabonetes em barra para controle de oleosidade excessiva da pele. Os produtos são desenvolvidos e formulados na França, porque usam como base a água termal local, mas a fase final da produção acontece em Areal. “O único lugar no mundo onde temos uma planta fora da França é no Brasil”, afirma Ducournau.

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Para o executivo, a presença da Pierre Fabre no Brasil ainda está aquém do potencial. As receitas do grupo francês somam € 2,282 bilhões, dos quais € 1,35 bilhão vem do mercado de dermocosméticos. No Brasil, contudo, as receitas da divisão somam R$ 244 milhões (€ 65 milhões). “O que queremos é crescer 20% [por ano, no mercado brasileiro]. No resto do mundo crescemos 8% por ano”, disse o executivo. A meta bem mais agressiva para o Brasil é porque a companhia considera que ainda há espaço para crescimento local, ao contrário dos mercados internacionais, que já estão
maduros. Ducournau mostra-se otimista em relação ao país, que é colocado ao lado da China como mercado-chave para a expansão do grupo.

A Pierre Fabre já tem alcançado alta de 20% das receitas, segundo o executivo, a despeito da desaceleração da economia que tem afetado as vendas de modo geral. Mesmo assim, lembra que as pessoas estão voltado ao consumo. O executivo afirma que o avanço da empresa no Brasil possui alguns desafios, como a presença de marcas locais consolidadas. A Pierre Fabre anunciou em
2015 um plano de investimentos plurianual de R$ 50 milhões, para modernização de sua fábrica em Areal. Além dos produtos Avéne, a empresa fabrica no país a linha da marca brasileira Darrow, adquirida em 2006.

Fonte: Valor Econômico

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