A Prati-Donaduzzi é uma empresa brasileira que se destaca no segmento de medicamentos genéricos. Fundada em 1993 por três sócios, a companhia começou atendendo principalmente o governo, mas percebeu a necessidade de diversificar sua clientela e ampliar sua presença no varejo farmacêutico.
Para isso, a Prati-Donaduzzi apostou na construção da marca, na inovação e na verticalização da distribuição. Informou a *Forbes.
A empresa possui uma estrutura própria que permite vender diretamente para as redes de farmácias e atender cada loja individualmente. Essa diferenciação garante a qualidade, a agilidade e a visibilidade dos produtos da Prati-Donaduzzi no mercado.
A empresa também investe constantemente em pesquisa e desenvolvimento, buscando oferecer soluções terapêuticas eficazes e acessíveis para a população. A Prati-Donaduzzi é líder em volume de vendas de genéricos no Brasil, com mais de 2 bilhões de doses produzidas por ano. Além disso, a companhia possui um portfólio diversificado, que inclui medicamentos similares, fitoterápicos, nutracêuticos e cosméticos.
“O mercado farmacêutico em geral vende por meio de distribuidoras regionais, mas nós temos uma estrutura exclusiva”, diz o CEO. “Vendemos para as redes e podemos atender cada farmácia individualmente, por meio da nossa rede de distribuição.” Isso garantiu a visibilidade da marca. “Quando começamos, éramos apenas um laboratório pequeno no Sul do Brasil, mas atualmente também somos conhecidos no Nordeste”, compartilha Maffissoni.
O processo de diversificação também passou por pesquisas no desenvolvimento dos próprios princípios ativos. “Atualmente, investimos 5% do faturamento todos os anos para desenvolver medicamentos com prescrição”, diz o CEO.
A empresa já possui 450 medicamentos autorizados, e tem 188 princípios comercializáveis, que podem ser usados na produção de 250 medicamentos. “Cerca de 10% das receitas atualmente vêm de remédios de prescrição, fórmulas para doenças do sistema nervoso, como Parkinson, Alzheimer, depressão e esquizofrenia.” Uma das linhas de pesquisa mais recentes trabalha com o uso do canabidiol, derivado da cannabis, destinado como alternativa ao tratamento da epilepsia refratária.
*Reportagem publicada na edição 113º da Revista Forbes
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