por Yuri Ferreira
Hypeness
Você investiria 5 mil reais em fundo de investimento em cannabis? A Standart and Poors (S&P), empresa de consultoria e aplicações financeiras, abriu a oportunidade para quem deseja aplicar seu capital em maconha legalizada.
Entretanto, não é qualquer um que pode pegar seu suado dinheirinho e aplicar no novo fundo. Por se tratar de uma aplicação de capitais aberta para investidores estrangeiros e com alta taxa de administração, apenas podem participar do Vitreo Canabidiol empresários com mais de 1 milhão de reais aplicados em investimentos no país.
A Vitreo Canabidiol é um dos primeiros investimentos de grande porte sobre maconha no Brasil. Mas desde 2015, diversas empresas vêm surgindo no mercado brasileiro para iniciar a produção e exportação de remédios à base de CDB e THC, e diversos médicos tem aderido os tratamentos que incluem derivados da planta no Brasil.
Isso porque, desde 2015, a ANVISA retirou o CDB da lista de substâncias proibidas no Brasil e desde 2017 tem regulado a introdução de medicamentos à base de maconha no país. O Mevatyl – indicado para o tratamento de epilepsia – foi o primeiro remédio à base de cânhamo legalizado no país a ser vendido nas farmácias em 2017. Entretanto, o mercado se mantém muito fechado e bastante burocrático, especialmente pela proibição do plantio da maconha no país.
Porém, projetos de lei que buscam expandir o uso da maconha medicinal tramitam na Câmara, que criou uma comissão especial para tratar do tema. O relator do projeto Luciano Ducci (PSD-GO), realizou parecer positivo e criticou a postura de grupos ultraconservadores e do ministro Osmar Terra no que se refere à legalização e regularização do uso medicinal da cannabis no país.
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