Companhia, dona de marcas como Gillette, Pampers e Oral-B, registrou lucro líquido de US$ 4,52 bilhões no 1º trimestre fiscal
Por Felipe Laurence, Valor — São Paulo
A Procter & Gamble (P&G) registrou lucro líquido de US$ 4,52 bilhões no primeiro trimestre fiscal, alta de 14,8% na comparação anual. O conglomerado americano somou receitas de US$ 21,8 bilhões no período entre julho e setembro, crescimento de 6,1% sobre o mesmo período de 2022.
“Entregamos resultados robustos no primeiro trimestre fiscal, nos colocando a caminho para entregar metas de vendas orgânicas e lucro por ação no topo das nossas metas”, afirma Jon Moeller, diretor-presidente da P&G, em nota. Ele reafirmou a estratégia da empresa em focar nas marcas com melhores retornos.
A companhia, dona de marcas como Gillette, Pampers, Oral-B, entre outras, destaca que os volumes de vendas no primeiro trimestre fiscal caíram 1% na comparação anual. As vendas orgânicas, retirando efeitos cambiais, subiram 7%. Melhores preços implementados no período e mix de produtos ajudaram o desempenho.
A empresa reiterou suas metas para o ano, incluindo lucro por ação entre US$ 6,25 e US$ 6,43. A P&G espera que as vendas orgânicas cresçam entre 4% a 5% no ano. Além disso, destacam que terão efeitos positivos de US$ 800 milhões por melhores custos com commodities e negativos em US$ 1 bilhão por câmbio.
Há pouco, as ações da P&G subiam 0,75% no pré-mercado da Bolsa de Nova York (Nyse). O lucro por ação de US$ 1,83 ficou acima da estimativa de analistas ouvidos pela agência “FactSet” em US$ 1,72. As vendas também superaram projeções de US$ 21,5 bilhões para o período.
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