Quanto vale o seu trabalho?

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imagem: pixabay - by Peter Stanic


Por Fernando D´Angelo | Canaltech

Recentemente me peguei pensando a respeito de quanto vale o meu trabalho. O raciocínio parecia simples: eu só queria saber qual seria a remuneração justa para o meu trabalho e, desta remuneração, qual seria efetivamente o lucro do meu trabalho.

Isso mesmo... lucro relativo ao meu trabalho! Se as empresas buscam obter lucro como uma recompensa pelo serviço prestado à sociedade, nós, trabalhadores, devemos buscar lucro como uma recompensa pelo nosso serviço prestado às empresas. Mas assim como as empresas, só conseguimos obter lucro se as receitas forem maiores que as despesas. E para isso existem 2 caminhos: ou fornecemos um serviço que seja muito valorizado ou temos custos muito reduzidos — e na maioria das vezes acabamos caindo na segunda opção, ou seja, para termos algum lucro, acabamos reduzindo muito nossos custos de vida.

Busquei então entender como as empresas definem quanto podem ou não podem pagar a um trabalhador, e após ler uma série de artigos e baseado nas experiências que já tive de contratação de pessoas cheguei a uma conclusão: o valor do nosso trabalho é dinâmico, e não depende só de nós, mas também do contexto em que estamos inseridos. Quer entender um pouco mais? Vamos lá...

Antes de apontar os critérios que me pareceram valorizar o seu trabalho, é importante termos em mente que, no fim, o nosso conhecimento, a experiência profissional e as habilidades técnicas não estão diretamente ligadas ao valor do seu trabalho. Não que não sejam importantes, mas essas questões não valorizam o seu trabalho por si só, ou seja, não são responsáveis por valorizar os seus ganhos. Essas questões estabelecem o patamar salarial, ou seja, quanto se paga na média por esses perfis, mas não medem o valor do seu trabalho.

Então como um empregador faz a análise de quanto você deve ganhar? Como um empregador define se vale a pena lutar e segurar, aumentando seu salário e benefício, ou se deve abrir mão e substituir por outra pessoa? No fim, a conta não é complicada. São 3 os pilares base que valorizam ou desvalorizam o seu trabalho. Todos os demais critérios são descendentes deles:

Raridade

A raridade do seu trabalho pode ser entendida como o grau de escassez de pessoas fazendo o que você faz, que possuam o mesmo diferencial competitivo que você possui. A raridade pode estar relacionada ao lugar geográfico onde você está, às habilidades — sejam elas comportamentais, sociais, técnicas ou cognitivas - excepcionais que você possui, ou ainda à experiência e conhecimento únicos de um determinado setor.

Um bom exemplo do que é a valorização por raridade é a busca de água no deserto. Enquanto na cidade achamos caro uma garrafa de água ser vendida por R$ 4,00, no deserto e com sede estaríamos dispostos a pagar valores muito maiores que esse.

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Joni Mengaldo

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