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A rede de farmácias Panvel tem passado por uma verdadeira transformação digital nos últimos anos. A tecnologia foi posicionada como alavanca principal da maximização da experiência com o cliente e eliminação de atritos da jornada dos consumidores. As novidades tecnológicas incluem canais como PDV, portal, app e televendas, apostando no conceito de omnichannel, a integração entre todos eles.

Fazem parte da jornada recursos como a criação de um novo canal de vendas e atendimento (app) já com venda expressiva, compartilhamento de pontos de contato com o cliente com uma única funcionalidade, vendas cross channel, bem como adoção de chatbot com fornecimento de informações relevantes ao cliente em menos de 30 dias.

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As inovações estão em linha com uma visão macro da empresa: a criação de uma plataforma omnichannel nativa para suportar a estratégia e suas ambições digitais, a chamada a OmniPharma. A plataforma abre a empresa para a inovação, compartilhando a mesma funcionalidade para qualquer canal, além de permitir interconectividade por meio de APIs para qualquer outro serviço, software, dispositivos IoT etc.

Mais do que abrir a empresa para plugar inovações, a plataforma permite o compartilhamento de informações entre diferentes canais, o que torna a experiência 99% igual para o cliente em qualquer canal que ele utilizar, inclusive transitando de uma para outra. É o que destacou Alexandre Arnold, CIO do Grupo Dimed, holding que, além da Panvel, controla a distribuidora de medicamentos Dimed e o laboratório farmacêutico Lifar.

“A plataforma permite experiência única aos clientes independentemente do canal, com benefícios de agilidade para novidades em toda rede, em todos os canais”, apontou o executivo, que liderou o projeto vencedor do prêmio As 100+ Inovadoras no Uso de TI, na categoria Comércio atacadista e varejista. A premiação é promovida pela IT Mídia em parceria com a PwC.

A ideia para criação do chassi, como Arnold define a plataforma, veio em 2014, quando a companhia iniciou o projeto de desenvolvimento do app Panvel. Foi quando a equipe percebeu a necessidade de unificar o desenvolvimento, replicando modelos.

“Antes, tínhamos um time para cada canal – PDV, televenda e site. Hoje, basicamente, é um time que cuida de front-end, com técnicas de User Experience, outra equipe na parte de web services e uma em APIs. Mudou o formato de entrega e concepção do produto”, destacou o executivo.

Recursos

Arnold ressaltou alguns dos principais recursos criados a partir da plataforma. Um deles é a aceitação de todas as carteiras digitais – já presente em 100% das lojas -, que permitem comprar no site ou app e retirada do medicamento em qualquer loja. Ainda, a rede está apostando no modelo de prateleira infinita. Com ela, caso o cliente não encontre o produto em determinada loja, pode realizar a compra e retirar em outra loja, receber em casa ou buscar em um locker – outra aposta da companhia, com o serviço já funcionando em Porto Alegre (RS) e em breve chegará a São Paulo (SP).

“Temos entrega pelo site, app ou televendas em mais de 60 cidades em até 2h. Trabalhamos com logística distribuída (mais de 70 pontos) para televendas, site e app, agilizando a entrega ao cliente.”

O sistema da companhia permite também consulta ao estoque por geoprocessamento a partir do ponto onde o cliente está de forma on-line em tempo real, evitando que o cliente vá até uma loja sem ter o produto de que procura, facilitando a rota com integração nos sistemas de navegação mais conhecidos, como Google Maps e Waze.

Arnold destaca também que o app permite construção de avisos alarmes para medicamentos, compartilhamento de cestas/listas entre conhecidos, acompanhamento do pedido on-line em tempo real com visão do mapa e movimentação dos entregadores.

Outras implementações foram a venda por cartão de crédito por meio da URA, via telefone, com segurança PCI, bem como a implementação de um chatbot, instalado há cerca de dois anos, que já atende de 35% a 40% de todas as interações com a empresa.

As inovações também chegaram às lojas físicas – 40 delas já operam com Wi-Fi gratuito para clientes, além de oferecer atendimento via tablets, com possibilidade de usar a carteira digital da Panvel, que elimina a necessidade de fazer o pagamento no caixa. Até dezembro, a meta é ter Wi-Fi em 70 lojas e, em 2019, 200, atingindo grande parte das operações.

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O que falta

Segundo Arnold, o projeto está com cerca de 80% de seu roadmap concluído. A meta é completar no ano que vem, focando, sobretudo, em duas ações pontuais para chegar lá.

A primeira delas é incluir o Programa de Benefício em Medicamentos (PBM), iniciativa que oferece descontos em medicamentos. “Esse processo ainda está no sistema antigo e deve ir para o novo no primeiro trimestre de 2019”, afirmou.

Outra questão é a adaptação das lojas no Estado de Santa Catarina, o único do País que ainda não emite nota fiscal eletrônica. Com isso, o varejo local acaba sofrendo com a questão da impressora blindada, que limita o uso de mobile e, consequentemente, no caso da Panvel, a adoção de tablets nas lojas catarinenses.

Finalistas da categoria Comércio atacadista e varejista

1º Grupo Dimed – Alexandre Arnold, CIO
2º Armazém Paraíba – Francisco Augusto, CIO
3º Assaí Atacadista – André Campos, CIO

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