Imfinzi, da AstraZeneca, visa tratar a doença mais cedo, na fase intermediária, quando ela ainda não se espalhou pelo corpo
O medicamento de imunoterapia Imfinzi, da AstraZeneca, ganhou um importante aval de reguladores dos EUA para combate ao câncer de pulmão, abrindo um mercado de vários bilhões de dólares para um medicamento que até agora vinha ficando atrás dos concorrentes.
A Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos informou na véspera que aprovou o uso expandido de Imfinzi para tratar pacientes com câncer de pulmão de células com doença inoperável de fase intermediária, que não se espalhou pelo corpo.
style="display:block; text-align:center;" data-ad-layout="in-article" data-ad-format="fluid" data-ad-client="ca-pub-6652631670584205" data-ad-slot="1871484486">O sinal verde - que era aguardado após dados clínicos positivos no ano passado - dá à AstraZeneca a chance de combater mais cedo o câncer de pulmão, tirando vantagem de concorrentes que possuem aprovação apenas para enfrentar doenças em estágio avançado ou metastático.
Especialistas acreditam que usar o Imfinzi no chamado câncer de pulmão de estágio III, no qual o câncer se espalhou localmente, tem potencial anual de vendas no valor de 2 bilhões de dólares. A farmacêutica consegue, assim, obter uma vantagem de dois a três anos em relação a outras empresas nesta área.
style="display:block; text-align:center;" data-ad-layout="in-article" data-ad-format="fluid" data-ad-client="ca-pub-6652631670584205" data-ad-slot="1871484486">A aprovação baseou-se em um teste envolvendo 713 pacientes, mostrando que eles sobreviveram em média 16,8 meses sem piora do quadro da doença quando usaram Imfinzi, contra apenas 5,6 meses para aqueles em placebo.
Em todo o mundo, cerca de 30% dos pacientes com câncer de pulmão de células não-pequenas apresentam doença de estágio III. Esses indivíduos normalmente recebem uma combinação de quimioterapia e radioterapia, mas apenas cerca de 15% deles ainda permanecem vivos após cinco anos.
por Destak
*Com Agência Reuters
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