Lorice Scalise: “Sonho poder sentar numa mesa com diferentes representantes da Saúde para um grande diálogo e pensar um sistema que dê acesso a todos” — Foto: Leonardo Rodrigues/Valor

Lorice Scalise: “Sonho poder sentar numa mesa com diferentes representantes da Saúde para um grande diálogo e pensar um sistema que dê acesso a todos” — Foto: Leonardo Rodrigues/Valor

 

 

Lorice Scalise, paulista de Borborema, é a primeira brasileira a assumir comando da divisão farmacêutica da companhia no Brasil em 92 anos

 

A executiva esta na multinacional desde 2000, e chegou representante de vendas na área de Diabetes Care. Informou o Valor Econômico.

Nos últimos quatros anos esteve na afiliada argentina da Roche, na unidade de negócios de diagnósticos, assumindo em 2021 a gestão da divisão farmacêutica.

A roche agora de reposiciona, e coloca um de seus focos na área de pesquisa clínica, nos últimos dois anos o investimento na área aumento próximo a 30%, totalizando R$ 440 milhões.

“A meta é crescer no mesmo ritmo nesse ano”, destaca Lorice. Dentre as áreas investigadas pela farmacêutica estão a de doenças raras (como atrofia muscular e hemofilia), oncológica, oftalmológica e respiratória.

“Queremos uma maior participação da área pública, haja vista que atualmente os estudos se concentram na iniciativa privada. "Queremos mudar esse cenário, vislumbramos o ideal como 50% a 50%”, destaca.

As doenças da retina, entre as quais a degeneração macular e o edema macular diabético, entraram no radar da Roche, que planeja desenvolver um portfólio de oftalmologia inédito no Brasil e, só para essa unidade de negócios, investirá aproximadamente R$ 33 milhões em pesquisas clínicas.

Há a previsão de aprovação regulatória da molécula faricimabe, o primeiro anticorpo bioespecífico experimental projetado para o olho, sendo que desde quando começaram os estudos, a Roche vem num forte ritmo de investimentos na área de cerca de 96%, em engenharia molecular e biotecnologia.

“Nosso compromisso com a pesquisa clínica está em toda nossa atuação e reflete nos resultados”, diz Michelle Fabiane, líder médica da farmacêutica.

Como meta para alavancar os resultados estão o tratamento da hemofilia A, na rede pública, câncer de mama e pulmão, e esclerose múltipla, no mercado privado.

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