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É necessário que todos os canais de vendas estejam integrados, para agir com mais rapidez na atualização dos produtos disponíveis e o controle de estoque de mercadorias no ponto físico
Em uma amostra de 225 mil pedidos processados no varejo digital, a ocorrência de ruptura chegou a 12% na média entre quatro setores pesquisados: farmácias e drogarias, home center, supermercados e joalheria.
Os dados foram coletados na base da Logstore, startup que integra o varejo físico e digital.
A ruptura é a falta de um produto na gôndola. Para o CEO da Logstore, Helson Santos, ela pode resultar na substituição do item na compra sem um dos produtos desejados, o que reduz o valor final da transação, ou no cancelamento do pedido.
“A depender da opção escolhida pelo cliente, o varejista pode sofrer uma perda considerável de receitas. Mesmo nos casos em que ocorre a substituição do produto, o que representa 5% dos pedidos, há prejuízo ao lojista – seja por causa da experiência do consumidor ou porque o produto escolhido tem preço inferior ao que ele havia comprado”, explica.
De acordo com os dados mapeados pela Logstore, enquanto a média de ruptura é de 12% nos estabelecimentos pesquisados pela startup, em 7% desses casos o pedido é cancelado, e apenas 5% realizam a substituição do pedido.
“Estimamos que a perda deva ser cinco vezes maior no varejo físico, pois diferente da venda digital, não sabemos quando um cliente desiste da compra quando ele não encontra o item, pois não tem ninguém para ofertar outro produto similar”, alerta Santos.
Para o executivo, é necessário que todos os canais estejam integrados. Dessa forma, é possível agir com mais rapidez na atualização dos produtos disponíveis e o controle de estoque de mercadorias no ponto físico.
Fonte: Broadcast
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