by The New York Times
O governo de Singapura anunciou nesta segunda-feira (8) que deixará de cobrir os custos do tratamento médico de cidadãos com Covid-19 que se recusaram a tomar a vacina mesmo sendo elegíveis. A medida entra em vigor em 8 de dezembro.
Segundo informações do Ministério da Saúde local, dos cerca de 280 leitos de terapia intensiva destinados a pacientes de Covid, 134 estão ocupados atualmente —e a maioria é preenchida por não vacinados.
Aqueles que não são elegíveis para receber o imunizante no país, como crianças com menos de 12 anos e pessoas com recomendação médica, estarão isentos da regra. O tratamento de pacientes parcialmente imunizados segue sendo subsidiado pelo governo até 31 de dezembro, para que eles tenham tempo de tomar a segunda dose.
Singapura vacinou mais de 80% da população com as duas doses da vacina. Uma nova alta no número de casos graves da doença, porém, levou o governo a anunciar a expansão da capacidade geral de leitos de 2.500 para 4.000 até o final de novembro.
A maioria dos pacientes internados tem mais de 60 anos, de acordo com o ministro de Estado, Janil Puthucheary. Pelo menos 6% das pessoas nessa faixa etária ainda não foram vacinadas.
O governo afirmou que os não vacinados que precisarem de tratamento ainda podem usar outras opções de financiamento, como subsídios parciais do Estado e seguros privados. Mesmo para essas pessoas, os custos ainda serão "altamente subsidiados", disse o titular da pasta de Saúde, Ong Ye Kung.
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