9849502463?profile=originalFoto: Divulgação - Software da MedRoom está em fase de desenvolvimento e terá 25 módulos para simular diversos procedimentos cirúrgicos

Em fase pré-operacional, Medroom busca contato com instituições de ensino e fabricantes de equipamentos médicos para oferecer produto



Por DCI

publicado em 25 de abr de 2017


SÃO PAULO - Uma parceria entre o médico Francisco Collet e o especialista em computação gráfica Sandro Nhaia levou à criação da MedRoom, desenvolvedora de softwares e simuladores para treinamento de universitários e profissionais da área médica no uso de equipamentos.

O projeto começou a deslanchar em 2016, com a elaboração de um protótipo para divulgação do produto. Atualmente, o negócio está em fase pré-operacional.

A ideia surgiu pouco antes, em 2015, em Florianópolis. Nhaia havia participado por quatro anos do projeto Homem Virtual, uma ferramenta educacional que utiliza comunicação gráfica para fins pedagógicos na área médica. "Sempre trabalhei com games voltados para a área da educação. Com o lançamento dos óculos de realidade virtual, vi a chance de elaborar algo interessante nesse sentido", diz o co-fundador.

Em parceria com Collet e a especialista em animação orgânica Isabele Araújo, Nhaia começou a desenvolver os modelos de simulação 3D. Esse processo de programação envolvia a reprodução gráfica de órgãos, músculos e tecidos do corpo humano na plataforma virtual, a fim de preparar os estudantes para realizar diversos tipos de procedimentos médicos.


Naquele mesmo ano, a equipe participou do Startup Weekend, evento global de empreendedorismo com edições locais. Foi uma oportunidade para o grupo pensar em termos empresariais sobre as potencialidades do projeto. Ali estruturaram o negócio e recrutaram dois funcionários, um responsável pelo marketing e outro pela área comercial.

Desde então, a equipe tem se empenhado no desenvolvimento de softwares que operam por meio de óculos de realidade virtual. O objetivo é auxiliar estudantes a realizarem diversos procedimentos médicos.

O software é dividido por módulos e, de acordo com Nhaia, comportará 25 destes no total. Cada um equivale a um método cirúrgico com quatro níveis de dificuldade. Até meados de 2017, a estimativa é que sejam entregues cinco deles. Por enquanto, os procedimentos médicos em fase de desenvolvimento gráfico são referentes a drenagem torácica e instrumentação.

Para entrar no mercado, a MedRoom busca parcerias com instituições acadêmicas e fabricantes de equipamentos médicos. A startup paulistana tem explicando sua proposta tecnológica com a apresentação de um protótipo em eventos e feiras de tecnologia.

O modelo produzido conta com duas aplicações: um tour pelo centro cirúrgico e uma biblioteca de anatomia, a partir da qual o usuário pode simular certos procedimentos cirúrgicos. Também é possível ter acesso a vídeo-aulas e artigos referentes ao assunto pesquisado na plataforma.

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