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  • Assunto será tema de simpósio, realizado no dia 24 de outubro, durante o 20º Congresso Internacional da Sociedade para o Estudo da Hipertensão na Gravidez (ISSHP)
  • Análises econômicas baseadas no estudo PROGNOSIS[1] demostraram que a utilização do teste pode reduzir em até 50% as hospitalizações relacionadas à doença[2], além da potencial economia anual de 730 milhões de libras na perspectiva do Sistema Nacional de Saúde (NHS) do Reino Unido [3]
  • A pré-eclâmpsia atinge cerca de 8.5 milhões de mulheres por ano no mundo e é responsável por 15% dos partos prematuros elegíveis e 42% das mortes maternas[4]

 

No dia 24 de outubro, o simpósio reunirá ginecologistas e obstetras para discutir os benefícios do uso do teste de biomarcadores para pré-eclâmpsia (sFlt-1/PlGF) para monitorar gestantes em risco de desenvolver a doença. O evento será realizado durante o 20º Congresso Internacional da Sociedade para o Estudo da Hipertensão na Gravidez (ISSHP) com a presença dos pesquisadores Dr. Stefan Verlohren e Manu Vatish.

 

Serão apresentados dados detalhados do PROGNOSIS, estudo clínico inovador envolvendo 1270 mulheres grávidas, que demonstra o valor prognóstico do teste de biomarcadores para pré-eclâmpsia. “O teste positivo pode predizer quais mulheres irão desenvolver a pré-eclâmpsia em até quatro semanas auxiliando o aconselhamento médico, explica Dr. Rossana Pulcineli Francisco, professora da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e obstetra do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, que será a presidente da mesa do workshop.

 

O uso do teste de biomarcadores permite medir a relação entre o fator de crescimento placentário (PlGF) e a tirosina quinase-1 (sFlt-1) presentes na placenta e predizer o risco de desenvolver a doença nas próximas semanas de gravidez. “Desta forma, é possível diferenciar as gestantes que devem ser monitoradas com maior cuidado”, enfatiza a especialista. Pelo aspecto econômico, análises econômicas baseadas no estudo demostraram que o resultado negativo do teste pode reduzir mais de 50% as hospitalizações relacionadas à doença¹ com potencial economia anual de 730 milhões de libras na perspectiva do Sistema Nacional de Saúde (NHS) do Reino Unido². Dra Rossana enfatiza que “a redução das internações de forma segura poderá ter grande impacto também no Brasil”.

 

Realizado por uma simples amostra de sangue materna a partir da 20º semana de gestação, o exame apresenta um grande avanço no combate à principal causa de mortalidade materna no mundo.

 

 

Saiba mais sobre a pré-eclâmpsia

A pré-eclâmpsia é uma das maiores ameaças à saúde de gestantes em todo o mundo, sendo a principal causa de mortalidade materna no mundo e impactando a vida de cerca 8.5 milhões mulheres anualmente. Estima-se que cerca de 15% dos partos prematuros elegíveis e 42% das mortes maternas sejam relacionados à doença³.

 

O diagnóstico da pré-eclâmpsia nem sempre é fácil e por isso muitas mulheres são hospitalizadas desnecessariamente para vigilância intensiva o que poderá ser modificado com a utilização do teste, que caso negativo evitara a hospitalização.

 

Sobre o estudo PROGNOSIS

O PROGNOSIS foi um estudo multicêntrico, prospectivo, duplo-cego, não-intervencionista que avaliou a previsão de curto prazo de pré-eclâmpsia, eclâmpsia e HELLP (hemólise, enzimas hepáticas elevadas, baixa contagem de plaquetas) síndrome em mulheres grávidas com suspeita de pré-eclâmpsia. Patrocinado pela Roche, destinou-se a comparar os parâmetros clínicos tradicionais utilizados para diagnosticas e pré-eclâmpsia e demonstrar o valor médico do teste de biomarcadores para pré-eclâmpsia Elecsys® neste contexto. De dezembro de 2010 a agosto de 2013, mais de 1.270 gestantes de 30 locais em 14 países foram inscritas no estudo. Os resultados foram publicados no the New England Journal of Medicine em janeiro de 2016.

 


[1] Zeisler H, Llurba E, Chantraine F, et al. N Engl J Med 2016;374:13-22.

[2] Strunz-McKendry et al (2014). 20th COGI World Congress 2014

[3] Hadker et al (2010). J Med Econ 13:728-737

[4] Verlohren, S., et al. (2010). Am J Obstet Gynecol 202 (161): e1-11

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