A genética ajuda na depressão, prevenção e tratamento do câncer e também auxilia quem quer parar de fumar, por exemplo.
Por Bem Estar
Por G1, São Paulo
A diferença entre o remédio certo, que resolve o problema, e o remédio errado, que não fez nenhum efeito, pode ser o seu DNA. O teste pode ajudar na escolha até para os remédios contra a depressão, como mostrou o Bem Estar desta quarta-feira (31), com a ajuda do oncologista Fernando Maluf e a geneticista Carolina Fischinger de Souza.
style="display:block; text-align:center;" data-ad-layout="in-article" data-ad-format="fluid" data-ad-client="ca-pub-6652631670584205" data-ad-slot="1871484486">Cerca de 350 milhões de pessoas no mundo sofrem de depressão. Segundo a OMS, 5% da população mundial. Para tratar a doença, existem alguns tipos de remédio. O psiquiatra tem que avaliar bem os sintomas do paciente para escolher o remédio mais adequado. Não é fácil acertar. Por isso, a importância do teste genético. O teste de DNA fornece ao psiquiatra um perfil detalhado de 18 genes ligados à saúde mental. Ele indica quais os remédios que funcionam e quais não fazem efeito.
Cada código genético é constituído por bilhões de letras e cada sequência forma um gene. Se a sequência de uma pessoa é ABC e ela tiver AB ou ACD, houve mutação, que não significa uma doença, necessariamente. Após a investigação é possível afirmar se está correlacionada com alguma doença ou se é apenas uma característica.
O teste também pode te ajudar a tomar o remédio certo pra parar de fumar, como mostrou uma pesquisa da Incor. O estudo selecionou mil pacientes. Através das características genéticas viram qual medicamento é melhor para cada um. O estudo ainda está em andamento, mas os cientistas já comemoram porque a maioria dos pacientes conseguiu parar de fumar.
A genética também tem sido usada em tratamentos de câncer. São duas frentes: os testes para saber a predisposição para um câncer (para se prevenir) e testes genéticos que avaliam o tumor (melhor tratamento).
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