A Teva Pharmaceuticals teve uma perda líquida de US$ 2,94 bilhões no quarto trimestre de 2018. A companhia israelense avalia o mau desempenho devido à concorrência dos genéricos com seu carro-chefe Copaxone, medicamento para esclerose múltipla, bem como um declínio geral em seus negócios nos EUA. Além disso, também houve perda de receita após o fechamento de várias fábricas, instalações de pesquisa e escritórios.
O CEO Kåre Schultz afirmou em comunicado que a empresa prevê um ano difícil pela frente. “Esperamos enfrentar em 2019 desafios semelhantes aos de 2018, incluindo a contínua erosão do Copoxane nos EUA e na Europa, bem como a introdução de genéricos no mercado do ProAir para tratamento de asma”, disse o executivo. Ele também ressaltou que continuará a executar o plano de reestruturação, incluindo a otimização do portfólio global, concentrando os esforços na geração de caixa, a fim de reduzir a dívida da empresa.
As vendas do Capoxone no quarto trimestre caíram 44% e as do ProAir 56%. Schultz revelou que a empresa focará seus investimentos no medicamento Ajovy para tratamento da enxaqueca, que foi aprovado nos EUA em setembro passado. O mesmo ocorrerá com o Austedo, que foi aprovado em 2017, para o tratamento da doença de Huntington e discinesia tardia.
Fonte: Redação Panorama Farmacêutico
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