O tofacitinibe está sendo avaliado como um tratamento potencial para Covid-19. Crédito: Miguel Á. Padriñán / Pixabay.
No dia 28, os indivíduos que receberam tofacitinibe tiveram uma redução de 18,1% na ocorrência cumulativa de morte ou insuficiência respiratória.
by Pharmaceutical Technology
A Pfizer relatou que seu medicamento para artrite reumatoide, o tofacitinibe, reduziu a ocorrência cumulativa de morte ou insuficiência respiratória em pacientes com pneumonia por Covid-19, atendendo ao objetivo principal do estudo STOP-COVID no Brasil.
Comercializado como Xeljanz, o tofacitinibe é um inibidor oral da Janus quinase (JAK) aprovado nos EUA para artrite reumatóide, artrite psoriática, colite ulcerativa e artrite idiopática juvenil de curso poliarticular (pcJIA).
O estudo STOP-COVID multicêntrico, randomizado, duplo-cego e controlado por placebo avaliou a eficácia e segurança de tofacitinibe em 289 adultos hospitalizados com pneumonia por Covid-19, mas não em ventilação.
Os indivíduos receberam uma dose duas vezes ao dia de 10 mg de tofacitinibe ou placebo, junto com o tratamento padrão em ambos os grupos, por até 14 dias ou até a alta do hospital.
O ensaio foi conduzido como parte de uma parceria de pesquisa entre a Pfizer e a The Academic Research Organization (ARO) do Hospital Israelita Albert Einstein no Brasil. ARO foi o centro coordenador do julgamento.
De acordo com os resultados do estudo, uma redução de 18,1% na ocorrência cumulativa de morte ou insuficiência respiratória no dia 28 foi observada naqueles que receberam tofacitinibe versus 29% com placebo.
No dia 28, morte por qualquer causa foi relatada em 2,8% dos indivíduos no braço do tofacitinibe contra 5,5% no braço do placebo.
Além disso, eventos adversos graves foram observados em 14,1% dos indivíduos em tofacitinibe e 12% daqueles que receberam placebo.
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