O transplante duplo de pâncreas e rim pode ser feito de forma simultânea para curar o diabetes tipo 1. Esse tipo de procedimento de alta complexidade é indicado para diabéticos com insuficiência renal crônica em estágio grave, independentemente de estarem ou não em diálise.

A alternativa é considerada como tratamento quando o doente não consegue ter controle dos níveis de glicemia com reposição de insulina e, diante disso, desenvolve complicações graves, como a própria insuficiência renal, uma vez que o rim é o principal órgão afetado por possíveis lesões crônicas decorrentes do diabetes tipo 1.

Segundo o dr. Eduardo Fernandes, cirurgião transplantador do Hospital São Lucas Copacabana e referência em cirurgias hepatobiliares e pancreáticas, aproximadamente 10% dos pacientes com a doença têm o tipo 1 e metade deles pode desenvolver complicações ao longo do tempo, atingindo os rins.
“Além de estabilizar os sintomas do diabetes tipo 1, o transplante de pâncreas e rim também devolve a qualidade de vida que o paciente perde com a rotina da diálise”, explica o dr. Eduardo Fernandes.

O médico ainda afirma que buscar um centro de saúde especializado em transplante e uma equipe experiente no cuidado global do paciente transplantado resulta em melhor prognóstico.

“Atualmente, o transplante de pâncreas não é realizado no estado do Rio de Janeiro, e o São Lucas Copacabana está retomando essa modalidade de cirurgia para os pacientes que buscam esse tratamento em outros estados do Brasil”, ressalta o especialista.

Fonte: Terra

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