1_sono_insonia_cama___imagem_ilustrativa_free_pick-1777042.jpg?profile=RESIZE_710x

Melatonina, hormônio secretado pela glândula pineal, é indutor do sono - Imagem ilustrativa/freepick

Professor Russel Reiter conversará com alunos da pós-graduação e fará palestra gratuita sobre melatonina aberta ao público

JCNET

Botucatu - O professor norte-americano de Neurociências e Anatomia Russel Reiter, especialista em estudos envolvendo "hormônio do sono", estará no Instituto de Biociências da Unesp de Botucatu nos próximos dias 13 e 14. No primeiro dia, ele participará de discussões científicas com alunos de pós-graduação. No segundo dia, às 15h, no Espaço IB Eventos, ministrará palestra com o tema: "Melatonina: significado funcional para a fisiologia celular ideal" aberta a todos os interessados.

Reiter é uma das principais referências mundiais em pesquisa com melatonina, hormônio secretado naturalmente pela glândula pineal, localizada na parte posterior do cérebro - na região do epitálamo -, que tem como uma de suas funções básicas a indução ao sono. Além disso, a melatonina tem propriedades celulares importantes e atua como poderoso agente antioxidante, anti-inflamatório e antitumoral.

Relógio biológico

Segundo o professor Luiz Gustavo Chuffa, do Departamento de Anatomia do IBB, e que mantém parceria em pesquisas com Russel Reiter, trata-se de uma oportunidade para conhecer e discutir sobre todos os mecanismos que envolvem a produção de melatonina na célula animal e vegetal. A substância, inclusive, já foi sintetizada pela indústria farmacêutica e é comercializada nos Estados Unidos e alguns países da Europa.

O docente explica que, por mais que a melatonina seja bem tolerada pelo organismo, é preciso recomendação médica para atestar se há realmente a necessidade de suplementação e a quantidade a ser ingerida por noite. Por se tratar de um agente produzido endogenamente pelo organismo, este neuro-hormônio não é patenteável.

"Trata-se de uma temática atual e permanente, uma vez que vivemos numa rotina visceral do mundo moderno, e que exige do ser humano um esforço em ficar acordado muitas vezes diante da luminosidade. Já perdemos há bastante tempo o primeiro pico noturno da produção do hormônio protetor de todas as células - a melatonina", argumenta.

"Mudanças de hábito e mesmo a imposição de rotina de trabalho como, por exemplo, a troca de turnos, já mostraram alterações na produção de melatonina associado à severas comorbidades. Em face a este e outros prejuízos, está cada vez mais comum nos depararmos com pessoas com distúrbios do sono, síndromes metabólicas, síndrome alimentar noturna, distúrbios neurocomportamentais, entre outros".

Enviar-me um e-mail quando as pessoas deixarem os seus comentários –

DikaJob de

Para adicionar comentários, você deve ser membro de DikaJob.

Join DikaJob

Faça seu post no DikaJob