A fabricante de bens de consumo anglo-holandesa Unilever informou aos investidores na quarta-feira (29/11) que espera novos produtos e uma organização mais enxuta para ajudar a ganhar uma intensa batalha para vender produtos embalados em todo o mundo.
A produtora do sabão Dove e da sopa Knorr, que está sob enorme pressão dos acionistas desde que rejeitou uma oferta de aquisição de 143 bilhões de dólares em fevereiro da Kraft-Heinz, registrou uma desaceleração inesperada nas vendas em outubro, citando perda de participação de mercado para rivais menores.
O negócio de cuidados pessoais da empresa de 20 bilhões de euros por ano, muitas vezes considerado o mais atraente, teve crescimento de apenas 2,4% nos primeiros nove meses do ano, mas o presidente da unidade, Alan Jope, disse na quarta-feira que a divisão voltaria a crescer acima de 4% em breve.
style="display:block" data-ad-format="autorelaxed" data-ad-client="ca-pub-6652631670584205" data-ad-slot="7514086806">“Eu não vou dar uma data exata”, afirmou Jope em evento com investidores em Nova Jersey. “Mas eu não acho que estaria aqui com esse tom e essa posição convencida e relaxada, se não chegasse em breve”.
Ao explicar a desaceleração, Jope apontou o crescimento menor do mercado global, fraqueza na Indonésia e no Brasil – dois de seus grandes mercados – e aumento da concorrência de rivais locais, como Patanjali na Índia e Wardah na Indonésia.
Enquanto as duas primeiras questões eram temporárias, o executivo afirmou que a concorrência local era um fenômeno de longo prazo e, em grande parte, porque a Unilever estava focada em aumentar sua agilidade nos mercados locais.
A Unilever reiterou na quarta-feira as metas de poupar 6 bilhões de euros até 2019, dos quais dois terços serão reinvestidos no negócio, e uma margem operacional de 20% até 2020.
Fonte: Supermercadista
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