Só em 2018, mais de 570 mil mulheres foram diagnosticadas com câncer de colo do útero. Esse tipo de câncer é o quarto de maior incidência entre as mulheres (perdendo apenas para os de mama, colorretal e o de pulmão). Mas é o primeiro em número de mortes. No entanto, temos números expressivos que geram esperança: uma pesquisa escocesa constatou que a vacina contra o HPV reduziu a incidência dessa câncer em 89%.
Antes de tudo, é preciso entender que o vírus HPV não causa câncer. Não diretamente. Podemos dizer que a doença é uma sequela grave de uma eventual infecção pelo HPV. Câncer, de forma geral, é o crescimento desordenado de células anormais no organismo. Dividindo-se rapidamente, elas atacam tecidos e órgãos. Assim, podem gerar tumores malignos, que se espalham para diferentes regiões do corpo e matam com relativa facilidade.
Segundo Agência Aids, os vírus (assim como outros microrganismos) podem contribuir para a ocorrência dessas células anormais — sendo quase responsáveis pela origem do problema. São os chamados oncovírus. Um dos exemplos mais comuns é justamente o HPV (papiloma humano), que causa lesões genitais precursoras de tumores malignos, como o câncer de colo do útero.
Vacina
A vacinação contra o HPV, comprovadamente, pode reduzir drasticamente a incidência desse câncer. Analisando os dados de quase 140 mil escocesas, pesquisadores de várias universidades averiguaram que o número de mulheres com células pré-cancerígenas no colo do útero caiu 89%.
Fonte: BOL Notícias
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