Foto de 24 de junho de 2020 - Cientista trabalha durante visita do príncipe William, Duque de Cambridge, ao laboratório onde uma vacina contra o novo coronavírus (COVID-19) está sendo produzida, no Hospital Churchill, em Oxford — Foto: Steve Parsons/Pool via Reuters
Executivo da AstraZeneca, que desenvolve a vacina em parceria com a universidade do Reino Unido, disse que laboratório estuda testar a imunização a partir de duas doses.
Por G1
A farmacêutica britânica AstraZeneca, que desenvolve em parceria com a Universidade de Oxford uma vacina contra a Covid-19, disse nesta segunda-feira (20) que está disposta a testar a imunização em duas doses altas, em vez de se concentrar na aprovação de uma dose única ou doses baixas da vacina.
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Também nesta segunda, os pesquisadores da vacina divulgaram um estudo com dados iniciais dos testes em laboratório com a vacina ChAdOx1, que se mostraram seguras e induziram a ativação do sistema imune.
"No momento, a coisa segura a fazer é ir com duas doses, e então vamos começar a explorar doses únicas ou doses baixas", disse Mene Pangalos, executivo da farmacêutica em uma entrevista coletiva.
Resultados esperados
Os resultados, que já eram esperados pelos pesquisadores, se referem às duas primeiras fases de testes da imunização. A terceira fase está ocorrendo no Brasil, entre outros países. O efeito deve ser reforçado após uma segunda dose da vacina, segundo os cientistas.
Entenda a novidade anunciada:
- a vacina de Oxford é a mais adiantada, das que estão em pesquisa, segundo a OMS. Ela está sendo testada também no Brasil
- testes iniciais, das fases 1 e 2, realizadas na Inglaterra, agora apontam que ela é segura e induz o corpo a reagir contra a Covid-19; o resultado é o esperado
- o resultado não permite ainda concluir se de fato uma pessoa exposta ao Sars-Cov-2 fica imune com a vacina
- a fase 3, final, ainda está em andamento e ela é que irá determinar se há eficácia num grande número de pessoas
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