Vacina da febre amarela é a mais importante aos turistas de regiões de floresta e países latino-americanos — Foto: Divulgação
Julho é o mês de férias e é importante, no entanto, o turista se preocupar com as vacinas necessárias antes de embarcar. Imunização contra Sarampo, Hepatites A e B, tétano e febre amarela são consideradas essenciais, avisa a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa).
Andréa Marvão, coordenadora estadual de imunização, fala da importância da prevenção contra a febre amarela para quem for para regiões de floresta ou países latino-americanos.
“A nossa região, por ser de mata, é endêmica para proliferação do vírus da febre amarela, e sobretudo nos países da América Latina se tem a orientação de fazer a imunização dessa doença ao viajante”, explica Andréa. A vacina é feita em dose única.
Outra imunização importante é contra o sarampo. A doença, que teve um surto em estados da Região Norte no início deste ano, ainda preocupa as autoridades de saúde. A prevenção é feita com aplicação da vacina tríplice viral, que também reage contra caxumba e rubéola.
“Essa [tríplice viral] é extremamente importante nesse período, já que o Brasil vem sofrendo surtos de sarampo. Ela é feita, dependendo da faixa etária, em dose única ou em duas doses”, orienta a coordenadora.
Andréa ainda esclarece que é importante o viajante ter a caderneta de vacinação atualizada contra difteria e tétano (feita com a vacina DP) e as hepatites A e B.
A recomendação é que o cidadão procure qualquer Unidade Básica de Saúde (UBS) com 30 dias de antecedência, como explica Andréa Marvão.
“Tem que se planejar para viajar. Essas vacinas devem ser feitas em torno de 30 dias antes, porque elas têm um período de ação dentro do organismo para que sejam desenvolvidos anticorpos protetores”, disse a coordenadora.
Para viagens ao exterior o processo é mais rigoroso. É obrigatório que o passageiro esteja com a caderneta atualizada, principalmente em relação à vacina contra a febre amarela. Antes do embarque o cartão é trocado por um de uso internacional, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Fonte: G1
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