Halfdark, Getty Images

As tintas com biossensores podem auxiliar no monitoramento de enfermidades no rim ou no fígado, além de medir a acidez do organismo


PAULA FILIZOLA
Metropoles
Um grupo de 11 pesquisadores de diferentes universidades do mundo, entre elas Harvard, nos Estados Unidos, desenvolveu tintas de tatuagem com biossensores que podem auxiliar no diagnóstico de doenças, especialmente de fígado ou rim. De acordo com o estudo, quando aplicados, os pigmentos reagem com algumas áreas da pele, indicando possíveis alterações no corpo.

Foram criados três tipos de sensores, todos testados em porcos. O primeiro é para medir os níveis de pH no organismo: quanto mais amarelo o pigmento, mais ácida a pele – enquanto, para peles com pH mais básico, a tatuagem variava entre tonalidades de azul. Os outros dois sensores foram criados para mostrar os níveis de glucose e albumina. Quanto mais glucose, mais verde-escuro ficava o pigmento na pele. A alta concentração de glucose pode significar que a pessoa apresenta sinais de diabetes.

Segundo os pesquisadores, as tintas ainda estão em desenvolvimento. Para eles, a técnica é de baixo custo e pode ser aprimorada. No futuro, o esperado é que os sensores sejam capazes de mostrar as concentrações de vírus ou bactérias presentes no corpo humano ou de revelar, por exemplo, se o indivíduo está desidratado. (Com informações da revista Galileu)

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Joni Mengaldo

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