As tintas com biossensores podem auxiliar no monitoramento de enfermidades no rim ou no fígado, além de medir a acidez do organismo
PAULA FILIZOLA
Foram criados três tipos de sensores, todos testados em porcos. O primeiro é para medir os níveis de pH no organismo: quanto mais amarelo o pigmento, mais ácida a pele – enquanto, para peles com pH mais básico, a tatuagem variava entre tonalidades de azul. Os outros dois sensores foram criados para mostrar os níveis de glucose e albumina. Quanto mais glucose, mais verde-escuro ficava o pigmento na pele. A alta concentração de glucose pode significar que a pessoa apresenta sinais de diabetes.
Segundo os pesquisadores, as tintas ainda estão em desenvolvimento. Para eles, a técnica é de baixo custo e pode ser aprimorada. No futuro, o esperado é que os sensores sejam capazes de mostrar as concentrações de vírus ou bactérias presentes no corpo humano ou de revelar, por exemplo, se o indivíduo está desidratado. (Com informações da revista Galileu)
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