Vendas de ivermectina crescem mais de 20% em novembro

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Em novembro, as vendas de ivermectina voltaram a subir. Houve um aumento de 22,3% nas vendas em comparação ao mês de outubro, Os dados são de uma pesquisa da Linx em parceria com a Fundação Getulio Vargas.

O aumento de demanda vem de uma sequência de altas e retrações nas vendas da classe, uma das mais associadas a um possível protocolo de prevenção à pandemia, ainda sem comprovação científica. Em março, no início da pandemia, o número de vendas de Ivermectina ainda era irrisório, representando cerca de 0,03% da quantidade de medicamentos vendidos no País. Mas em abril, o salto nas vendas do medicamento foi de 156%, enquanto junho registrou a maior alta, de 235% em relação ao mês anterior.

Para frear a corrida por automedicação e estocagem do medicamento em casa, a Anvisa anunciou a restrição das vendas em agosto, provocando a queda de 78,5% nas vendas nacionalmente. Porém, em setembro, com o relaxamento da medida, as vendas tiveram alta de 76,6%. Em outubro, as vendas do remédio tiveram nova queda, desta vez de 56,5%.

A hidroxicloroquina também segue em evidência. A classe do remédio foi a mais vendida em novembro, representando 14,2% do faturamento dentre as dez classes mais expressivas. Em seguida estão os analgésicos e antipiréticos, com 12,9%; e os contraceptivos hormonais, com 10,9%.


Dados por estado
Os dados de vendas de medicamentos gerais entre os estados se mantiveram no mês de novembro: São Paulo segue na liderança com 34,8% de importância relativa em faturamento nacional, seguido pelo Rio de Janeiro (11%); Minas Gerais (9,5%); Rio Grande do Sul (7%) e Paraná (6,9%).

O tíquete médio nacional ficou na faixa acima de R$45 em novembro de 2020, com crescimento de 14,9% em relação a novembro de 2019 e 6,8% ao mesmo mês em 2018. O estado de maior valor médio foi o Mato Grosso do Sul, com R$ 66,74, seguido por Rondônia, com R$ 65,58, e Rio Grande do Sul, com R$ 62,08.

Os dados foram obtidos a partir da análise de mais de 107 milhões de produtos farmacêuticos e mais de 50 milhões de notas de compra, comparando os meses de novembro de 2018, 2019 e 2020.

Fonte Panorama Farmacêutico

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