Foto: Divulgação Vendas líquidas da Boehringer crescem 15,7%
A Boehringer Ingelheim (BI), uma das 20 principais companhias farmacêuticas do mundo, alcançou excelentes resultados financeiros no ano de 2017, apresentados na Conferência Anual de Imprensa, sediada em Ingelheim, na Alemanha, no último dia 25. Todas as divisões de negócios contribuíram para o crescimento das vendas líquidas da farmacêutica, que chegaram a cerca de 18,1 bilhões de euros, representando um aumento de 15,7%.
Considerando os efeitos da troca de ativos com a Sanofi, a Boehringer Ingelheim registrou um crescimento das vendas líquidas de 6,1%. O balanço também mostrou que, com lucro operacional de cerca de 3,5 bilhões de euros, o retorno da farmacêutica sobre as vendas líquidas foi de 19,3%. Além disso, em todo o mundo, a empresa somou aproximadamente 50.000 funcionários no último ano.
style="display:block; text-align:center;" data-ad-layout="in-article" data-ad-format="fluid" data-ad-client="ca-pub-6652631670584205" data-ad-slot="1871484486">Com o foco em inovação, em 2017, a BI investiu intensamente na área de Pesquisa & Desenvolvimento (P&D), com aplicações que ultrapassaram os três bilhões de euros, dos quais aproximadamente 2,7 bilhões foram destinados à Saúde Humana. “Ainda há mais perguntas do que respostas na medicina. Por isso, queremos continuar focando os nossos esforços em enfrentar os desafios relacionados à pesquisa. Um alto investimento em P&D, portanto, reflete a nossa identidade corporativa”, afirma Hubertus von Baumbach, Presidente do Board of Managing Directors (BMD).
Além disso, a empresa iniciou estudos clínicos com 13 novas moléculas inéditas. A BI continua focada em pesquisas nas áreas de doenças cardiometabólicas, oncológicas, respiratórias, imunológicas e do sistema nervoso central. “Temos um pipeline extremamente competitivo com 80 projetos em desenvolvimento”, afirma von Baumbach. “Isso nos proporciona fortes perspectivas para o desenvolvimento de negócios sustentáveis e particularmente para a inovação que beneficia os pacientes”, completou.
No último ano, a Boehringer Ingelheim obteve crescimento orgânico em todas as divisões de negócios. “A área de produtos farmacêuticos voltados à Saúde Humana, em especial, superou as nossas expectativas”, pontuou Michael Schmelmer, membro do Board of Managing Directors (BMD), responsável por Finanças. “Os principais propulsores de crescimento foram os nossos negócios nos Estados Unidos e nos países em desenvolvimento”, finaliza o executivo.
O setor de Saúde Humana foi responsável por cerca de 70% do total de vendas líquidas da Boehringer Ingelheim. No geral, as vendas líquidas de produtos farmacêuticos para uso humano aumentaram 6,9%, chegando a mais de 12,6 bilhões de euros, crescimento que superou o do mercado. Em 2017, foram US$1 bilhão de dólares em vendas para cada um dos seis medicamentos – Spiriva®, Pradaxa®, Trayenta®, Jardiance®, Ofev® e Micardis®.
Em Saúde Animal, como resultado das adições proporcionadas pela troca de ativos, as vendas líquidas mais do que dobraram, chegando em 3,9 bilhões de euros. No geral, 22% das vendas líquidas totais da Boehringer Ingelheim são oriundas dessa divisão.
Dois parasiticidas para Pets geraram a maior parte das vendas líquidas: Nexgard® foi o produto mais comercializado, proporcionando 546 milhões de euros, seguido por Frontline®, com 381 milhões de euros. Já para os Animais de Produção, as vendas líquidas da vacina suína Ingelvac Circoflex® chegaram a cerca de 300 milhões de euros.
“Fizemos um bom progresso com um processo de integração desafiador e complexo”, explicou von Baumbach. “Nossos funcionários merecem nosso total reconhecimento e nossa gratidão por isso, pois, devido ao seu compromisso, somos agora um player competitivo nos negócios de Saúde Animal. Estamos trabalhando em avanços médicos que farão com que as doenças sejam controláveis por meio da prevenção “, completa.
Por fim, os contratos dos negócios em produção biofarmacêutica cresceram 10,7% no ano passado, chegando em 678 milhões de euros, contribuindo com 4% para o total de vendas líquidas.
Fonte: Investimentos e Notícias
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