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Empresa global de saúde lança a primeira eletriptana no Brasil, um medicamento já recomendado em diretrizes internacionais

 

São Paulo, janeiro de 2024 – Viatris, empresa de saúde global com o propósito de empoderar as pessoas ao redor do mundo para viverem com mais saúde em todas as fases da vida, está ampliando o seu portfólio com o lançamento de Zeforus (bromidrato de eletriptana), indicado para tratamento de enxaqueca aguda com ou sem aura. O medicamento já é amplamente recomendado nas diretrizes internacionais1-5, e é a primeiro eletriptana lançada no Brasil para tratar pacientes com enxaqueca. 

Mesmo sendo uma das doenças não-transmissíveis que mais atinge a população mundial6, cerca de 30% dos pacientes com enxaqueca não têm suas necessidades atendidas em relação ao seu tratamento7.  

A enxaqueca é frequentemente confundida com dor de cabeça. No entanto, na enxaqueca, a dor é persistente e pode ser acompanhada de outros sintomas, como náuseas, sensibilidade à luz e aos odores e a presença de auras, que são flashes de luz, lacunas no campo visual ou imagens brilhantes em ziguezague. Todos esses sintomas prejudicam a qualidade de vida do paciente", explica a Dra. Elizabeth Bilevicius, diretora médica e neurologista da Viatris Brasil. 

"O Zeforus veio para resolver esse problema, considerando que estudos mostram que a eletriptana tem vários benefícios em relação a outros triptanos orais, como eficácia sustentada no alívio da dor durante o período menstrual8, menor necessidade de outros tratamentos9 e retorno mais rápido às atividades cotidianas10. Ao trazer essa alternativa para o mercado brasileiro, a Viatris está cumprindo seu propósito de levar acesso à saúde e qualidade de vida à população", acrescenta. 

O estudo clínico realizado conclui que há uma hierarquia de efeitos de tratamento oferecidos pelos triptanos atualmente disponíveis. A eletriptana parece oferecer consistentemente a maior eficácia de tratamento entre 2 e 24 horas9. 

 

Sobre a enxaqueca 

A enxaqueca, ou migrânea, é uma doença neurovascular que causa episódios de dores de cabeça pulsantes, geralmente acometidas em apenas um lado da cabeça. As mulheres são três vezes mais suscetíveis à doença do que os homens11, uma vez que a enxaqueca é um dos sintomas do período menstrual, por conta da alta oscilação hormonal que ocorre ao longo do ciclo. 

A dor da enxaqueca pode ser extremamente incapacitante, impossibilitando os pacientes de fazerem até mesmo as atividades básicas do dia a dia. Uma pesquisa recente apontou que 90% dos pacientes com migrânea reportaram um impacto negativo na vida em geral12. Por isso, o tratamento adequado é essencial para a melhora da qualidade de vida.  

A Dra. Elizabeth Bilevicius reforça os riscos da automedicação, uma prática muito comum entre os pacientes com enxaqueca, que confundem a doença com uma dor de cabeça. "O diagnóstico e a prescrição médica são essenciais para evitar possíveis complicações decorrentes do potencial uso excessivo e inadequado de medicamentos. Por isso, é necessário consultar um médico se houver outros sintomas de enxaqueca acompanhando a dor de cabeça". 

Além do tratamento farmacológico, massagens, acupuntura, ioga e terapia comportamental também podem ajudar a minimizar as crises, uma vez que a enxaqueca é causada por uma série de gatilhos, entre eles o estresse. Mas, acima de tudo, o paciente precisa conhecer a sua dor. Para isso, a neurologista recomenda que os pacientes anotem suas crises de dor para praticar a auto-observação e identificar seus gatilhos. 

 

Referências 

  1. Marmura MJ, Silberstein SD, Schwedt TJ. The acute treatment of migraine in adults: the American Headache Society evidence assessment of migraine pharmacotherapies. Headache. 2015;55(1):3-20.  
  2.  American Headache Society. The American headache society position statement on integrating new migraine treatments into clinical practice. Headache. 2019;59(1):1-18.  
  3. Mayans L, Walling A. Acute migraine headache: Treatment strategies. Am Fam Physician. 2018;97(4):243-251.  
  4. Diener H-C, Holle-Lee D, Nägel S, et al. Treatment of migraine attacks and prevention of migraine: guidelines by the German Migraine and Headache Society and the German Society of Neurology. Clin Transl Neurosci. 2019;3(1):2514183X1882337.  
  5. Eigenbrodt AK, Ashina H, Khan S, et al. Diagnosis and management of migraine in ten steps. Nat Rev Neurol. 2021;17(8):501-514.
  6. Burch RC, Buse DC, Lipton RB. Migraine: epidemiology, burden, and comorbidity. Neurol Clin. 2019 Nov;37(4):631-649.  
  7. Mallick-Searle T, Moriarty M. Unmet needs in the acute treatment of migraine attacks and the emerging role of calcitonin gene-related peptide receptor antagonists: An integrative review. J Am Assoc Nurse Pract. 2020 Apr 16;33(6):419-428.
  8. Bhambri R, Martin VT, Abdulsattar Y, et al. Comparing the efficacy of eletriptan for migraine in women during menstrual and non-menstrual time periods: a pooled analysis of randomized controlled trials. Headache. 2014;54(2):343-354.  
  9. Bhambri R, Mardekian J, Liu LZ, Schweizer E, Ramos E. A review of the pharmacoeconomics of eletriptan for the acute treatment of migraine. Int J Gen Med. 2015;8:27-36.  
  10. Mathew NT, Schoenen J, Winner P, Muirhead N, Sikes CR. Comparative efficacy of eletriptan 40 mg versus sumatriptan 100 mg. Headache. 2003;43(3):214-222.
  11. American Headache Society. Migraine and Contraceptives. Disponível em https://americanheadachesociety.org/news/migraine-contraceptives/. Acesso em 02/08/2023, às 15h07.   
  12. Estave PM, Beeghly S, Anderson R, et al. Learning the full impact of migraine through patient voices: a qualitative study. Headache. 2021;61(7):1004-1020.   
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