Americana de 65 anos afirma que medicamento experimental para retardar o Alzheimer da farmacêutica Eli Lilly lhe devolveu a vida
Uma professora aposentada dos Estados Unidos teve sua independência recuperada depois de usar um remédio experimental para combater o Alzheimer. Lori Weiss, de 65 anos, usou o medicamento donamemab, da farmacêutica Eli Lilly, que ainda está na fase 3 (a última) de testes.
O uso do remédio promete diminuir em 40% o avanço do Alzheimer. É difícil entender, porém, como estes números se traduzem na qualidade de vida do paciente. Em entrevista ao The Times, Lori mostrou como o medicamento melhorou sua rotina: ela recuperou seu senso de direção o suficiente para voltar a dirigir.
“Antes do remédio, eu chegava a um cruzamento e tinha muita dificuldade de lembrar para onde eu devia ir, então tive que parar de dirigir. Agora, eu consigo levar todos os meus amigos à aula de pintura a voltar para casa tranquilamente”, conta.
Lori começou a notar os sintomas do Alzheimer há quatro anos, quando passou a ter dificuldade para entender o que seus alunos perguntavam. Ela conseguiu uma vaga para participar do estudo clínico e tomou as injeções do donanemab de janeiro a maio deste ano.
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