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O Walmart dobrará seus números de centros de saúde em meio à expansão contínua no espaço de bem-estar.
A gigante do varejo anunciou nesta quinta-feira (2) que planeja abrir 28 centros em todo o país no primeiro trimestre do ano que vem, com a meta de mais de 75 até o final de 2024. A notícia chega no momento em que o Walmart e seus rivais de varejo estão intensificando seus investimentos no campo da saúde.
"Sabemos que o custo e a conveniência dos cuidados de saúde continuam a ser uma barreira para muitos americanos, e é por isso que decidimos trazer nosso modelo único de saúde para essas comunidades", disse o Dr. David Carmouche, vice-presidente sênior de atendimento omnichannel do Walmart, em um comunicado à imprensa.
"Com 90% da população dos EUA localizada a menos de 10 milhas de um Walmart, o Walmart Health está em uma posição única para fornecer serviços de saúde e bem-estar de qualidade e acessíveis, onde nossos vizinhos já vivem e fazem compras".
De acordo com o anúncio, os novos locais levarão o Walmart Health a dois novos estados - Arizona e Missouri - ao mesmo tempo em que promoverão a presença da empresa no Texas.
Os centros de saúde dentro do Walmart Supercenters oferecem cuidados primários, saúde virtual, atendimento odontológico, saúde comportamental, testes de laboratório e serviços de raios-X e audiologia.
Os empreendimentos do Walmart no campo da saúde incluem os centros de saúde, sua compra em 2021 da empresa de saúde virtual MeMD em 2021 e seu movimento no outono passado para vender aparelhos auditivos sem receita.
Nas últimas semanas, vários outros varejistas fizeram seus próprios esforços de saúde. A CVS é um dos exemplos mais notáveis, no mês passado finalizando um acordo de US $ 10 bilhões para adquirir o provedor de cuidados primários Oak Street Health.
Também em fevereiro, a gigante de supermercados Albertsons lançou a Sincerely Health, uma plataforma digital de saúde e bem-estar acessível por meio dos aplicativos e sites de 16 dos supermercados da marca.
E em janeiro, a Dollar General começou a pilotar um programa de saúde móvel para clientes rurais, fornecendo serviços que incluem exames físicos anuais, vacinas, testes de laboratório e atendimento de urgência.
A rival do Walmart, Amazon, finalizou na semana passada sua compra por US$ 3,9 bilhões da One Medical, uma prestadora de cuidados primários que oferece serviços presenciais e digitais.
"Achamos que os cuidados de saúde estão no topo da lista de experiências que precisam de reinvenção", disse Neil Lindsay, vice-presidente sênior da Amazon Health Services, na época em que o acordo foi anunciado pela primeira vez.
"Marcar uma consulta, esperar semanas ou até meses para ser atendido, tirar uma folga do trabalho, dirigir para uma clínica, encontrar uma vaga de estacionamento, esperar na sala de espera, em seguida, na sala de exames para o que muitas vezes é alguns minutos apressados com um médico, em seguida, fazer outra viagem a uma farmácia - vemos muitas oportunidades para melhorar a qualidade da experiência e dar às pessoas de volta um tempo valioso em seus dias."
A saúde também é uma das muitas frentes na guerra em curso do Walmart com a Amazon, um conflito que – como Karen Webster, da PYMNTS, escreveu esta semana – não vai se desenrolar no corredor do supermercado.
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