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(Thinkstock)

SÃO PAULO – Memes “obscenos” acabaram com a chance de pelo menos 10 pessoas ingressarem em Harvard, de acordo com o jornal de estudantes The Harvard Crimson. A administração da universidade teria descoberto uma conversa em grupo no Facebook intitulada “Memes de Harvard para adolescentes burgueses excitados” e impedido a entrada de candidatos participantes.

Segundo a publicação, no grupo fazia-se “piadas” em postagens sobre assédio, o Holocausto e mortes de crianças. Uma delas teria chamado de “hora da piñata” o enforcamento de uma criança mexicana. Prints dessas postagens teriam sido enviados aos responsáveis pelas admissões de novos alunos.

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Segundo relatos, o chat foi formado a partir de um grupo maior, com cerca de 100 pessoas da turma com formatura prevista para 2021 – calouros cujas aulas ainda não iniciaram. Para entrar nessa bifurcação, era necessário enviar, no grupo original, um meme que seria aprovado por pessoas que já faziam parte do chat menor.

Em abril, membros do conselho de admissões da universidade descobriram a natureza das conversas e enviaram e-mails a participantes do grupo, solicitando que enviassem todas as imagens que já tivessem publicado na conversa. Após essa solicitação, ao menos 10 matrículas foram revogadas.

Publicada pelo The Crimson, a mensagem enviada aos participantes do chat dizia que “o comitê de admissões está decepcionado em saber que diversos estudantes em um chat privado da Classe de 2021 estavam enviando mensagens que contêm mensagens e imagens ofensivas”. A mensagem instruía os então futuros alunos a não comparecerem ao Visitas, uma programação de um final de semana em abril voltada a calouros.

No Facebook, o grupo oficial de estudantes de 2021, cuja moderação tem participação da universidade, descreve: “lembramos que a Universidade de Harvard se reserva o direito de cancelar uma oferta de admissão sob várias condições, incluindo se um aluno admitido demonstrar um comportamento que traga questionamentos à sua honestidade, maturidade ou caráter moral”.

Ainda de acordo com o jornal de alunos, no ano passado um grupo de alunos foi repreendido pela reitoria após publicações machistas e racistas em um grupo não-oficial. Nessa ocasião, não houve expulsões. 

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Joni Mengaldo

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