Nomes como Microsoft, Zoom, McDonald's, Target, Ford, Harley-Davidson e John Deere também reduziram as suas iniciativas, que antes eram parte de um investimento relevante na área. Com isso, a lista ganha cada vez mais integrantes.

As iniciativas fazem parte de uma onda de resistência de grupos conservadores, que inclui campanhas nas redes sociais, em grande parte lideradas pelo ativista conservador Robby Starbuck. Em sua visão, essas políticas não estão alinhadas com os valores dos consumidores das empresas, por isso, não deveriam existir.

Starbuck, por outro lado, não representa a maioria nos Estados Unidos. Segundo uma pesquisa do Washington Post-Ipsos, 61% dos americanos apoiam práticas de DEI. Nesse montante, estão incluídas empresas como J.P. Morgan e Costco, que até agora se mantiveram firmes com essas premissas.

“As decisões de cortar iniciativas de DEI enviam um sinal claro aos funcionários de que seus empregadores simplesmente não se preocupam com a igualdade no local de trabalho”, Eric Bloem, vice-presidente de programas e defesa corporativa da Human Rights Campaign, ao BI. “Colocar a política acima dos trabalhadores e consumidores só prejudica as mesmas pessoas das quais essas empresas dependem”.