imagem: Geração Z - desenvolvida com IA - Copilot
A Geração Z, composta por indivíduos nascidos entre meados dos anos 1990 e início dos anos 2000, está entrando no mercado de trabalho e trazendo consigo um novo conjunto de valores, expectativas e estilos de trabalho. Esta geração, que cresceu em um mundo digital e altamente conectado, valoriza a flexibilidade, a inclusão e o equilíbrio entre vida pessoal e profissional.
Recentemente, uma pesquisa realizada pela plataforma Resume Genius apontou que a Geração Z pode ser desafiadora para liderar. Isso se reflete em um fenômeno preocupante: desde o início do ano, cerca de 60% das empresas demitiram jovens recém-formados em questão de meses, segundo dados da Intelligent.com. A pesquisa entrevistou aproximadamente 1000 líderes empresariais nos Estados Unidos e revelou que muitas empresas enfrentam dificuldades em adaptar suas estruturas e culturas corporativas às necessidades e expectativas dessa nova geração. Informou a Forbes.
Mara Turolla, líder de diversidade e inclusão da consultoria LHH, observa que algumas empresas possuem ambientes de trabalho extremamente hierárquicos e pouco sensíveis, o que contrasta com o que a Geração Z procura. O levantamento também identificou queixas relacionadas à etiqueta profissional, maturidade e ética de trabalho dos jovens da Geração Z, levando a uma preferência por parte dos recrutadores por profissionais mais experientes.
No entanto, ignorar ou excluir esses jovens profissionais não é uma solução viável a longo prazo. A Geração Z está projetada para representar 25% da força de trabalho global até 2025, de acordo com um relatório da McKinsey. Portanto, é imperativo que as empresas e os jovens profissionais encontrem um terreno comum. As organizações precisam reavaliar suas práticas de gestão, oferecer treinamento adequado e criar um ambiente de trabalho que promova o crescimento e o desenvolvimento desses jovens talentos.
Por outro lado, os membros da Geração Z também precisam desenvolver habilidades interpessoais, adaptar-se às normas profissionais e estar abertos ao feedback construtivo. É necessário um esforço conjunto para superar os desafios de integração no ambiente corporativo.
Em suma, a chegada da Geração Z ao mercado de trabalho é uma oportunidade para as empresas revitalizarem suas culturas organizacionais e abraçarem novas formas de trabalho. Ao mesmo tempo, oferece aos jovens a chance de moldar o futuro do trabalho com suas perspectivas únicas e habilidades digitais inatas. A colaboração e o entendimento mútuo entre as gerações serão fundamentais para criar um ambiente de trabalho inclusivo e produtivo para todos.
Mas a relação não é positiva para nenhum dos lados. Enquanto a Gen Z lida com uma quebra de expectativa em relação às suas prioridades na vida e no trabalho, 75% dos líderes das empresas estão insatisfeitos com a performance dos novos profissionais.
“O choque é inevitável. Muitos jovens da Geração Z chegam com uma visão diferente do que esperam em termos de propósito e flexibilidade, enquanto as empresas ainda seguem modelos tradicionais”, afirma Aline Riccio, diretora sênior da Korn Ferry na América do Sul.
Entre as prioridades de profissionais da geração Z, 58% querem trabalhar de forma híbrida ou remota e recusariam ofertas de emprego ou promoções que os fizessem trabalhar presencialmente todos os dias, de acordo com uma pesquisa da WeWork. Além disso, 15% desejam ter lideranças inspiradoras, tratamento mais humano e reconhecimento.
A situação atual ainda pode impactar os futuros profissionais que devem entrar no mercado de trabalho nos próximos anos. De acordo com o estudo da Intelligent.com, um em cada seis recrutadores hesita em contratar recém-formados, enquanto uma em cada sete empresas pode deixar de receber pessoas da geração Z no próximo ano. “A gen Z vem de um mundo digital onde tudo acontece rapidamente, e, ao entrar em ambientes que operam de forma mais lenta e burocrática, tanto os recém-contratados quanto os líderes podem se frustrar.”
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