Geração Z lidera insatisfação no atual emprego

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Imagem de Gerd Altmann por Pixabay

 

 

Recente levantamento promovido pelo CRA-SP revelou que apenas 22% dos profissionais de Administração entre 20 e 30 anos estão satisfeitos em seus trabalhos

 

 

Um recente levantamento promovido pelo Conselho Regional de Administração de São Paulo - CRA-SP mostrou que os profissionais de Administração com idades entre 20 e 30 anos são os mais insatisfeitos com o emprego atual. Apenas 22,2% desses jovens, que em sua maioria integram a chamada geração Z (dos nascidos entre 1997 e 2012), declararam satisfação com o seu trabalho; entre os baby boomers, dos profissionais com mais de 60 anos, no entanto, esse índice chegou a 48%. 

O estudo, que ouviu 429 registrados no Conselho entre 27 de janeiro e 10 de fevereiro, identificou os motivos da insatisfação da geração Z em seus trabalhos. O baixo salário ou benefícios insuficientes foram citados por 59,3% deles como um dos principais fatores. Além disso, eles também apontaram a falta de oportunidades de crescimento e desenvolvimento profissional (48,1%); a falta de reconhecimento ou valorização pelo trabalho realizado (48,1%); a ausência de liderança ou gestão inadequada (44,4%); e um ambiente de trabalho tóxico ou relações difíceis com colegas (14,8%). 

O estudo mostrou, ainda, que tarefas repetitivas e a falta de desafios profissionais também contribuíram para a insatisfação dos mais jovens. Esse item, no entanto, afeta principalmente os profissionais com mais de 50 anos. 

 

Entre os principais motivos da insatisfação, o estudo identificou:

* Baixo salário ou benefícios insuficientes (59,3%);
* Falta de oportunidades de crescimento e desenvolvimento profissional (48,1%);
* Falta de reconhecimento ou valorização pelo trabalho realizado (48,1%);
* Ausência de liderança ou gestão inadequada (44,4%);
* Ambiente de trabalho tóxico ou relações difíceis com colegas (14,8%).

 

Novas oportunidades

Segundo o levantamento do CRA-SP, esses jovens entre 20 e 30 anos foram os que mais procuraram por novas oportunidades no ano passado: 80,6% deles. Em seguida apareceram os profissionais entre 31 e 40 anos (71,2% deles), os com idade entre 51 e 60 anos (59,4%) e os profissionais de 41 a 50 anos (59%). Os mais velhos, com idade acima de 60 anos, foram os que menos mencionaram ter buscado um novo emprego (48,4% deles). 

Para 2025, a intenção de procurar uma nova colocação se mantém alta entre os mais jovens: 75% deles afirmaram isso. No entanto, essa vontade também é expressiva entre os profissionais de 41 a 50 anos (68% deles). 

Já o otimismo em conseguir uma nova vaga, por outro lado, é menor entre os jovens da geração Z: apenas 11,1% deles disseram estar confiantes. Os mais otimistas neste quesito são os profissionais entre 31 e 40 anos, com 35,6% das respostas. 

Para o presidente do CRA-SP, Adm. Alberto Whitaker, esse estudo reforça a importância de se compreender os diversos profissionais que estão ativos no mercado de trabalho nos dias de hoje. “Vivemos um momento de muita integração e diversidade. Para os gestores e profissionais de RH, principalmente, esse é um desafio enorme, pois é necessário integrar todos esses colaboradores e entender o que é importante para cada um. Isso resulta em retenção de talentos, bom clima organizacional e inúmeras outras questões que são imprescindíveis para o sucesso de uma empresa”, acredita. 

O levantamento “O mercado de trabalho para os profissionais de Administração” faz parte de um projeto institucional do CRA-SP que visa entender melhor a percepção dos seus registrados sobre temas em evidência na sociedade. Os resultados deste e de outros estudos estão disponíveis aqui.

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