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A migração de carreira não é encarada como algo negativo pela maioria dos entrevistados brasileiros de pesquisa feita pelo ADP Research Institute
Quase 33 mil trabalhadores de 17 países participaram do estudo People at Work 2022: A Global Workforce View, realizado pelo ADP Research Institute em novembro de 2021. Um resultado bastante significativo foi que pouco mais de 80% dos entrevistados brasileiros cogitaram a migração de carreira nos últimos 12 meses.
Esse foi um fenômeno semelhante em outros países da América Latina, como Chile, onde 83% pensaram em mudar de carreira, e na Argentina, onde esse número foi de 79%. O mesmo, no entanto, não acontece em nenhum outro país onde a pesquisa foi realizada — Alemanha, Austrália, Canadá, China, Cingapura, Espanha, Estados Unidos, França, Holanda, Índia, Itália, Polônia, Reino Unido e Suíça.
Os três países latino-americanos também mostraram uma saúde mental mais prejudicada, o que afeta metade dos trabalhadores da região entrevistados. No Brasil, a produtividade de 54% dos respondentes foi afetada. No Chile, de 49%; na Argentina, de 38%.
No entanto, mais de um terço dos argentinos, um quarto dos chilenos e um quinto dos brasileiros dizem que a empresa onde trabalham não está fazendo algo concreto e proativo para ajudar a promover a saúde mental no ambiente laboral.
Fonte: Você RH
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