Sede Mundial da P&G - divulgação
As ações da Procter & Gamble (NYSE:PG) fecharam em baixa de 1,9% na quinta-feira (5), quando revelou que vai eliminar até 7.000 postos de trabalho administrativos ao longo dos próximos dois anos, o equivalente a cerca de 15% de sua força de trabalho não industrial. Informou o site MSN.
A Procter & Gamble também é negociada na B3 através da BDR (BOV:PGCO34), que fechou em baixa de 2,39%, a um último preço de R$ 64,91 reais.
A P&G expressou que a medida deve melhorar a eficiência diante de uma demanda volátil e custos crescentes. Pretende-se simplificar a estrutura organizacional e acelerar iniciativas de digitalização e automação para tornar as operações mais ágeis e produtivas.
Segundo o CFO Andre Schulten, o plano de reestruturação custará entre US$ 1 bilhão e US$ 1,6 bilhão antes dos impostos, e que a empresa fornecerá mais detalhes sobre os impactos regionais ao divulgar seus resultados trimestrais em julho.
O programa incluirá ainda a saída de algumas categorias de produtos e possíveis desinvestimentos em determinadas marcas e mercados. A P&G enfrenta margens mais apertadas devido a tarifas impostas pelos EUA, que já geraram mais de US$ 34 bilhões em custos adicionais ao setor.
Com cerca de 108 mil funcionários em junho de 2024, a P&G segue a tendência de seus pares, como a Unilever (NYSE:UL) (BOV:ULEV34), que também anunciou cortes.
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