Por Exame
A Anvisa acaba de aprovar o medicamento Duavive (estrogênios conjugados/ acetato de bazedoxifeno), da Pfizer, para o tratamento de sintomas vasomotores moderados a graves associados à menopausa. Esses sintomas, que estão associados à baixa de estrogênio no organismo, incluem ondas de calor, sudorese e palpitação. As crises podem se repetir várias vezes ao dia, prejudicando a qualidade de vida da mulher.
Com um mecanismo inovador, Duavive marca a chegada de uma nova classe de medicamentos no Brasil. O produto, aprovado nos Estados Unidos há 5 anos e comercializado em mais de 30 países, traz uma combinação de dois princípios-ativos: estrogênios conjugados e acetato de bazedoxifeno.
style="display:block; text-align:center;" data-ad-layout="in-article" data-ad-format="fluid" data-ad-client="ca-pub-6652631670584205" data-ad-slot="1871484486">O primeiro funciona repondo o estrogênio que deixou de ser produzido e aliviando os sintomas vasomotores. Já o acetato de bazedoxifeno age nos receptores de estrogênio das células das mamas, ossos, útero e do aparelho geniturinário, inibindo os efeitos negativos associados ao uso isolado do hormônio.
“Ao utilizar uma combinação de substâncias ativas, Duavive traz uma nova abordagem para a terapia hormonal em mulheres que estão na menopausa e apresentam útero intacto, que tradicionalmente eram tratadas com uma reposição combinada de estrogênio e progestágeno. Trata-se do primeiro medicamento que conjuga o estrogênio com um antagonista desse hormônio. Assim, o medicamento não estimula o endométrio nem altera a densidade das mamas, que são grandes preocupações das mulheres nesse período. Além disso, o acetato de bazedoxifeno tem efeito protetor sobre a massa óssea, sendo muito utilizado para evitar a osteoporose”, diz o diretor médico da Pfizer, Eurico Correia.
Menopausa
Como o início da menopausa ocorre por volta dos 50 anos e o tempo médio de vida das brasileiras atualmente é de 79,4 anos, segundo as estatísticas oficiais, muitas mulheres terão de conviver com a menopausa por cerca de 30 anos. Nesse contexto, discutir alternativas que preservem a qualidade de vida durante esse período assume grande importância.
Embora a intensidade dos sintomas varie entre as mulheres ao longo desse período, a maioria enfrenta algum desconforto, como queda da libido, ondas de calor alternadas com arrepios de frio, secura vaginal, depressão, entre outros. Nesses casos, é possível considerar o tratamento com terapias de reposição hormonal, a partir de uma avaliação personalizada de cada paciente. O procedimento é considerado seguro e eficaz, desde que a mulher seja acompanhada regularmente pelo médico e que as contraindicações para as medicações sejam respeitadas.
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