Intenção é alertar o setor sobre as exigências de regulação das resoluções publicadas em junho de 2018
Diversos suplementos que vinham sendo comercializados terão que se ajustar às resoluções publicadas pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). O alerta é da gerente de Avaliação de Risco e Eficácia da Gerência Geral de Alimentos do órgão, Lígia Lindner Schreiner, que abordará o tema durante palestra que acontece no Wellfood Ingredients, Summit Internacional de Ingredientes Funcionais, Nutracêuticos e Naturais, que acontece nos dias 03 e 04 de abril, no Centro de Eventos Pro Magno, em São Paulo.
A palestra, promovida pela Abiam (Associação Brasileira da Indústria e Comércio de Ingredientes e Aditivos para Alimentos), irá tratar dos “Desafios para aprovação de novos ingredientes para suplementos”. Fátima D’Elia, consultora tecnica da Abiam, lembra que, em junho de 2018, a agência publicou várias resoluções sobre suplementos alimentares e “estas publicações foram um marco para o setor se regulamentar e poder crescer muito no País”.
De acordo com as resoluções, vários suplementos que já estavam sendo comercializados, deverão se adequar em um prazo de 5 anos, a contar de junho de 2018, ou seja, até junho de 2023. Para que isso aconteça, lembra Fátima, o setor de ingredientes deverá submeter vários processos de avaliação de segurança de uso para os ingredientes que não constam na Instrução Normativa – IN Nº 28, de 26 de julho de 2018, que “Estabelece as listas de constituintes, de limites de uso, de alegações e de rotulagem complementar dos suplementos alimentares”.
Além da palestra da Anvisa, o WellFood Ingredients vai oferecer uma grade de congresso com as últimas tendências mundiais em soluções para alimentos e bebidas funcionais e saudáveis, além de debates para entender as tendências de comportamento do novo consumidor. O evento é composto por uma área de exposição com as mais relevantes empresas do setor, nos dois dias de evento, circulam mais de 2.000 profissionais da indústria e 400 congressistas.
Fonte: Redação Panorama Farmacêutico
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