A AstraZeneca decidiu rescindir um acordo com a Transgene focado no desenvolvimento de vírus oncolíticos após uma "revisão estratégica" de seu pipeline, anunciou esta última empresa nesta sexta-feira.
O acordo, assinado em 2019, cobriu o co-desenvolvimento de cinco candidatos ao vírus vacinal oncolítico armado utilizando a plataforma viral de próxima geração Invir.IO da Transgene. Em 2021, a AstraZeneca exerceu sua primeira opção de licença sob a colaboração para um vírus oncolítico que integra um transgene não revelado.
A Transgene disse na sexta-feira que, após o término do acordo, recuperará os direitos globais do candidato a medicamento contra o vírus oncolítico, que foi liberado para iniciar estudos clínicos nos EUA. A empresa observou que o fim do acordo terá "impacto limitado" em sua orientação financeira.
Mudança no conselho
Também na sexta-feira, a Transgene anunciou que o membro do conselho Alessandro Riva assumirá o papel de CEO e presidente a partir de 1º de junho, com o atual presidente-executivo Hedi Ben Brahim prestes a se aposentar. A farmacêutica observou que a medida ocorre no momento em que busca acelerar o desenvolvimento de seu portfólio de imunoterapias.
"Por meio da pesquisa que conduzimos como parte de nossa colaboração com a AstraZeneca, conseguimos avançar nossa tecnologia de plataforma de vírus oncolítico Invir.IO", observou Riva. O pipeline da Transgene inclui os vírus oncolíticos TG6050, que expressa IL-12 e um anticorpo anti-CTLA4, bem como BT-001, que codifica o anticorpo anti-CTLA4 da BioInvent.
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