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A AstraZeneca está despejando 650 milhões de libras (US$ 827 milhões) no setor de ciências da vida do Reino Unido, de acordo com um anúncio do governo do país na quarta-feira.

A peça central do investimento é um centro de vacinas de £ 450 milhões na fábrica da empresa em Speke, Liverpool. A instalação se concentrará na pesquisa e fabricação de vacinas, aproveitando o papel existente do local no fornecimento do programa de vacinação infantil.

A AstraZeneca também trabalhará com a Agência de Segurança de Saúde do Reino Unido (UKHSA) para avançar a ciência e a avaliação de vacinas, aproveitando a tecnologia do local de Speke e do Centro de Avaliação de Desenvolvimento de Vacinas da UKHSA em Porton Down.

A segunda alocação será destinada a uma nova instalação de £ 200 milhões no parque científico da AstraZeneca em Cambridge. O local abrigará cerca de 1000 funcionários e será adjacente ao Centro de Descoberta de Pesquisa e Desenvolvimento global de £ 1,1 bilhão da empresa, onde 2300 pesquisadores e cientistas já estão sediados. Atualmente, a AstraZeneca tem mais de 8700 funcionários a trabalhar no Reino Unido.

 

A reviravolta de Soriot

O CEO Pascal Soriot, que está no comando há quase 12 anos, diz que o investimento ajudará a "melhorar a preparação do Reino Unido para a pandemia e demonstra nossa confiança contínua nas ciências da vida do Reino Unido". Durante a pandemia de COVID-19, a farmacêutica fez uma parceria com a Universidade de Oxford para desenvolver a vacina contra o coronavírus Vaxzevria.

O anúncio marca uma reversão das críticas anteriores de Soriot ao clima de negócios do Reino Unido para as ciências da vida. Há pouco mais de um ano, o CEO expressou preocupação com a falta de incentivos à fabricação no país e um ambiente fiscal punitivo que desencorajava o desenvolvimento de medicamentos em comparação com outros mercados.

No entanto, Soriot reconheceu recentemente uma mudança positiva, afirmando em uma entrevista no mês passado que o governo do Reino Unido tem "introduzido políticas que apoiam as ciências da vida, em termos de facilitar os ensaios clínicos, em termos de políticas fiscais para incentivar as empresas a investir na fabricação".

 

Fontes: GOV.UK, Bloomberg

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