Por DikaJob
A AstraZeneca Brasil anunciou um investimento de R$ 350 milhões em um dos maiores projetos de reflorestamento corporativo do país. Batizado de AZ Forest, o plano ambicioso prevê o plantio de 200 milhões de árvores até 2030, com foco inicial na região do Pontal do Paranapanema, no interior de São Paulo — área estratégica por funcionar como um corredor de ar para a capital paulista.
Segundo Olavo Corrêa, presidente da AstraZeneca Brasil, o projeto vai muito além da recuperação ambiental. “Queremos cuidar do paciente não apenas com medicamentos e diagnósticos, mas também investindo no ecossistema para que doenças crônicas nem mesmo se estabeleçam”, afirmou em entrevista exclusiva ao Times Brasil.
Reflorestamento com impacto social
Até agora, já foram plantadas 5 milhões das 12 milhões de árvores previstas para São Paulo, e os benefícios não se limitam ao meio ambiente. O projeto já gerou mais de 400 empregos diretos na região, promovendo inclusão social, renda e desenvolvimento sustentável.
“O impacto social é enorme. Estamos melhorando a qualidade de vida das famílias locais e criando uma cadeia de valor que vai além do plantio”, destacou Corrêa.
A iniciativa reflete uma mudança de paradigma na indústria farmacêutica. A AstraZeneca, que atua no Brasil nas áreas de oncologia, doenças raras e biofarmacêutica, reconhece que a saúde humana está diretamente ligada à saúde do planeta.
“As doenças pulmonares estão diretamente ligadas às alterações ambientais. Por isso, investir em sustentabilidade é também investir na saúde das pessoas”, explicou o executivo.
Estratégia global com raízes brasileiras
O AZ Forest é parte de uma estratégia mundial da AstraZeneca, que pretende plantar mais de 200 milhões de árvores em diversos países. A meta é clara: promover saúde de forma integrada, com ações que impactem positivamente o ecossistema global.
Além do reflorestamento, a empresa também investe em diagnóstico precoce do câncer de pulmão, uma das doenças mais letais no Brasil. “Mais de 80% dos pacientes são diagnosticados em estágios avançados. Mas, quando o diagnóstico é feito no início, a taxa de sobrevivência pode ultrapassar 85% após cinco anos”, ressaltou Corrêa.
A AstraZeneca quer mudar esse cenário, ampliando o acesso à informação médica e tecnologias de diagnóstico que possam salvar vidas.
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