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Ao atuarem como incentivo à vaidade, procedimentos estéticos podem auxiliar na recuperação da autoestima de pacientes que passaram ou estão passando pelo câncer. Dia 4 de fevereiro é marcado pelo Dia Mundial do Câncer
O bem-estar e a autoestima são aspectos importantes que praticamente todas as mulheres almejam conquistar. Porém, reconquistar a vaidade e a satisfação com sua autoimagem, após tratamentos médicos como os quimioterápicos, por exemplo, é uma tarefa árdua, pois, o corpo apresenta tanto os efeitos físicos quanto psicológicos deste período de recuperação.
Naturalmente, se adaptar as sequelas causadas por doenças, bem como por seus tratamentos, é um processo complexo. Pacientes que passaram pelo câncer e perderam os cabelos e os pelos do corpo, costumam sofrer com a nova aparência, que se mostra bem diferente daquela em que estavam acostumados a ver. Por isso, incentivar que estas pessoas voltem a fazer as pazes com a vaidade é uma dica primordial e faz toda a diferença no tratamento.
style="display:block; text-align:center;" data-ad-layout="in-article" data-ad-format="fluid" data-ad-client="ca-pub-6652631670584205" data-ad-slot="4150813131">As sobrancelhas são um dos componentes mais marcantes da feição feminina. Infelizmente, elas também podem sofrer com os efeitos da radioterapia ou quimioterapia. Atualmente, já existem métodos que podem trazer de volta a naturalidade das sobrancelhas, deixando-as semelhantes ao modelo natural, como é o exemplo da micropigmentação. A micropigmentadora do salão Maison Rocha, Raquel Normandia, conta como o procedimento é feito. “A micropigmentação é feita na segunda camada da pele, na papila dérmica, resultando em um efeito mais natural, preenchendo as falhas ou, dependendo do caso, substituindo o designer completo das sobrancelhas”, conta.
A técnica conhecida como micropigmentação paramédica é capaz de devolver a autoestima e o bem-estar de quem está passando por tratamentos clínicos severos, além de ajudar os pacientes no processo de reabilitação após a doença ou antes de iniciar a quimioterapia.
A professora Bruna Gomes da Silva passou por um momento difícil de sua vida ao descobrir em 2015, aos 34 anos, um câncer de mama invasor. Por conta da doença, Bruna teve que retirar a mama esquerda completa e passar por tratamento de quimioterapia e cirurgia. Em busca de melhorar a sua autoestima, ela recorreu ao procedimento de micropigmentação paramédica areolar. “A técnica ajudou muito na recuperação da minha autoestima, pois, a mama sem a auréola e o bico fica muito feia e estranha, além da cicatriz enorme. Sendo assim, o procedimento da micropigmentação devolveu vida para a minha mama”, conta.
Estar satisfeito com a autoimagem pode contribuir para a saúde e melhorar a forma como interagimos com as outras pessoas. A vaidade pode ser uma peça chave para a recuperação da confiança e da independência, principalmente, depois de um período turbulento ocasionado por uma doença. “Cuidar da aparência é fundamental para fortalecer a confiança e determinação necessárias para alcançar a recuperação”, conclui Raquel.
Fonte SEGS
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