Depois da tentativa frustrada de abertura de capital no início do ano, o novo pedido de registro de companhia aberta da Blau Farmacêutica levantou a possibilidade de que a empresa poderia tentar, mais uma vez, lançar sua oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês).
Realizado junto ao regulador, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o pedido foi feito para a categoria A, que é aquela que permite a emissão de qualquer valor mobiliário, inclusive ações. No entanto, a ideia da companhia foi manter o processo para ficar mais próxima do mercado financeiro, mesmo sem um IPO.
A empresa acaba de emitir títulos de dívida local, as debêntures. Com vencimento em cinco anos, o valor emitido foi de R$ 180 milhões. Nenhuma decisão foi tomada, até aqui, sobre uma nova tentativa de abertura de capital.
style="display:block; text-align:center;" data-ad-layout="in-article" data-ad-format="fluid" data-ad-client="ca-pub-6652631670584205" data-ad-slot="1871484486">
Não emplacou
A farmacêutica, que dentre outros produtos fabrica a marca de preservativos Preserv, encontrou pouco apetite quando tentou seu IPO. Houve uma percepção de que a empresa era muito dependente de contratos com o setor público, provocando cautela em relação ao investimento.
Restrito
A emissão de debêntures da Blau ocorreu no modelo de distribuição restrita, pela instrução 476. O Bradesco encarteirou todos os papéis. Na prática, assim, se trata de um empréstimo. O presidente da Blau e seu controlador, Marcelo Hahn, é fiador da emissão. Procurada, a Blau informou que está em período de silêncio.
Sem crise
Com um faturamento anual de R$ 30 milhões, a Sanfarma, que produz testes de gravidez e ataduras, projeta crescer 15% neste ano. Nos últimos seis meses, a Sanfarma investiu mais de R$ 6 milhões em infraestrutura, maquinários e novos produtos.
Fonte: O Estado de S. Paulo
Comentários