Cirurgião que salvou vida de Bolsonaro custou R$ 367,06 ao SUS

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Pago pelo sistema público brasileiro, especialista em veias e artérias foi tirado de almoço de família para conter hemorragia do candidato

por LÚCIO LAMBRANHO
Metrópoles

O atendimento que salvou Jair Bolsonaro (PSL) do ataque em Juiz de Fora (MG) foi feito em uma unidade da rede pública de saúde. Antes de ser transferido para o Hospital Albert Eistein, em São Paulo, na manhã desta sexta-feira (7/9), o presidenciável esteve nos corredores do Sistema Único de Saúde (SUS) e foi salvo por R$ 367,06, preço pago pelo sistema por esse tipo de cirurgia.


Na tabela do SUS, o procedimento feito por Bolsonaro é descrito como “tratamento cirúrgico de lesões vasculares traumáticas do abdômen”. Já o hospital Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora será remunerado em R$ 1.090,80. O levantamento foi feito pela reportagem da revista Piauí.

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Responsável pela operação, o cirurgião vascular Paulo Gonçalves de Oliveira Junior almoçava com a família quando foi deslocado para a unidade de saúde mineira. Um de seus papéis foi identificar o local da hemorragia, evitar a perda de sangue do paciente e salvar sua vida. Ele será remunerado em R$ 367,06 pela operação.


Eunice Dantas, diretora médica e técnica da Santa Casa de Misericórdia, afirmou que o presidenciável recebeu quatro bolsas de transfusão (ele perdeu 2,5l de sangue) e saiu do hospital “estável hemodinamicamente”. “Por isso foi possível a transferência [para São Paulo]”, afirmou. Segundo ela, em casos como o dele a alta hospitalar leva de uma semana a 10 dias.

“Dor insuportável”
Em um vídeo gravado pelo senador Magno Malta (PR-ES), o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) fala, pela primeira vez, do ataque que sofreu nessa quinta-feira (6), durante campanha em Juiz de Fora (MG). Na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Santa Casa de Misericórdia, o candidato disse que a dor que sentiu com a facada foi “insuportável”.

Eunice Dantas, diretora médica e técnica da Santa Casa de Misericórdia, afirmou que o presidenciável recebeu quatro bolsas de transfusão (ele perdeu 2,5l de sangue) e saiu do hospital “estável hemodinamicamente”. “Por isso foi possível a transferência [para São Paulo]”, afirmou. Segundo ela, em casos como o dele a alta hospitalar leva de uma semana a 10 dias.

Boas condições


Na tarde deste domingo (9), o Hospital Albert Eistein, em São Paulo, informou que o paciente se encontra em estado “consciente e em boas condições clínicas”. Ele foi transferido da Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora para o centro médico da capital paulista por volta das 9h da última sexta (7).

Por meio de nota, o diretor superintendente do hospital, Miguel Cendoroglo, disse que o paciente está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e realizou exames laboratoriais e de imagens, sendo avaliado por equipe multiprofissional. “O tratamento iniciado anteriormente em Juiz de Fora (MG) está sendo continuado”, acrescentou.

A equipe médica responsável por cuidar de Jair Bolsonaro é formada pelo cirurgião Antônio Luiz Macedo e o clínico e cardiologista Leandro Santini Echenique.

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