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(Malte Mueller/Getty Images)

A recomendação é pelos bebês não conseguirem perceber que o pano está causando falta de ar e acabarem sufocando.

Por Alice Arnoldi

Bebe.Abril

Sabe-se que a medida mais efetiva para o controle do coronavírus (Covid-19) é o isolamento social, e que o uso de máscaras é imprescindível para saídas básicas necessárias – como ir ao supermercado ou a um médico de emergência. Entretanto, a conversa é diferente quando o assunto é o uso do acessório em crianças menores de dois anos.

Segundo comunicado da Anvisa de “Orientações Gerais – Máscaras faciais de uso não profissional”, emitido domingo (3), o acessório é contraindicado para “crianças menores de 2 anos, em pessoas com problemas respiratórios ou inconscientes, incapacitadas ou incapazes de remover a máscara sem assistência”.

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Além da dificuldade em manusear o utensílio de proteção sem uma possível contaminação, a restrição para os bebês acontece também porque o pano da máscara pode causar perda de ar e eles não conseguem avisar aos pais sobre isso, como os maiores, e nem tirar o objeto sozinhos.

O alerta é reforçado por Caroline Peev, pediatra do Sabará Hospital Infantil, com quem já havíamos conversado sobre o uso da proteção nos pequenos.

“A criança menor de dois anos não tem controle motor ou conhecimento para perceber que aquela máscara está causando dificuldade de respirar. Portanto, a proibição é o risco de sufocamento com o tecido”.

Caso a criança abaixo dessa faixa etária precise ser levada junto na saída de casa, a recomendação da pediatra é que os pais deem preferência para o transporte no carrinho, coberto com um tecido limpo ou ainda com a proteção de plástico que os carrinhos costumam ter para chuva e sol.

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