Em um comunicado, os laboratórios francês Sanofi e britânico GSK afirmam que assinaram uma “declaração de intenções com o Gavi”, administrador jurídico do mecanismo internacional de compras Covax, “destinado a garantir a cada país participante um acesso justo e equitativo às possíveis vacinas contra a covid-19”.
Os grupos “têm a intenção de disponibilizar ao programa 200 milhões de doses de uma vacina” contra a covid-19, “se for aprovada pelas autoridades reguladoras”.
Sanofi e GSK, que desenvolvem em parceria um projeto de vacina, iniciaram em setembro um teste clínico com voluntários e preveem obter os primeiros resultados no início de dezembro. As empresas acreditam que terão condições de iniciar um “teste de fase III antes do fim do ano”.
Thomas Triomphe, vice-presidente executivo da Sanofi Pasteur, e Roger Connor, presidente da GSK Vaccines, citados no comunicado, destacaram a vontade e compromisso de seus laboratórios de fazer com que as vacinas contra a covid-19 estejam acessíveis às populações mais vulneráveis “em todo o mundo”.
No total, 167 países aderiram ao sistema internacional de aquisição e distribuição de vacinas: 92 países de baixa e média renda receberão doses gratuitas, enquanto 75 países ricos que passarão pela Covax para abastecimento, mas precisarão pagar por suas doses.
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