Um número considerável de norte-americanos, comentam ter sofrido com efeitos adversos das vacinas contra a covid-19 e dizem que foram negligenciados pelo governo dos Estados Unidos e as autoridades de saúde.
A discussão sobre os efeitos colaterais das vacinas contra a COVID-19 é um tema complexo e sensível e a Food and Drug Administration (FDA), agência reguladora dos EUA, aprovou várias vacinas contra a COVID-19. A FDA e outras autoridades de saúde continuam a monitorar a segurança das vacinas, utilizando sistemas de vigilância para identificar e avaliar quaisquer eventos adversos que possam ocorrer.
Segundo uma investigação do jornal New York Times, dos 270 milhões de vacinados até abril de 2024, cerca de 13.000 buscaram compensação por lesões possivelmente relacionadas aos imunizantes, mas apenas 47 foram considerados elegíveis. Informou o Poder 360.
Os relatos de efeitos colaterais graves são raros, mas quando ocorrem, podem ser preocupantes para os afetados e para a comunidade em geral. É por isso que existem sistemas de compensação, como o Programa de Compensação por Lesões Causadas por Vacinas nos EUA, que oferece um meio para as pessoas buscarem compensação se acreditarem ter sido prejudicadas por uma vacina.
A transparência é fundamental para manter a confiança pública nas vacinas. As autoridades de saúde têm a responsabilidade de comunicar abertamente sobre os riscos e benefícios das vacinas, incluindo a ocorrência de efeitos colaterais. Isso inclui reconhecer e investigar relatos de eventos adversos, mesmo que sejam raros, e fornecer informações claras e acessíveis ao público.
A preocupação com efeitos colaterais graves das vacinas contra o coronavírus apareceram esta semana, quando a farmacêutica AstraZeneca reconheceu em um processo judicial a possibilidade de efeitos adversos raros ligados ao seu imunizante.
A discussão em torno dos efeitos colaterais das vacinas também destaca a importância do consentimento informado. Antes de receber uma vacina, as pessoas devem ser informadas sobre os potenciais riscos e benefícios, permitindo-lhes tomar decisões baseadas em informações completas.
Em última análise, a vacinação contra a COVID-19 é uma decisão pessoal que deve ser tomada com base em uma avaliação cuidadosa das informações disponíveis, do conselho de profissionais de saúde e das circunstâncias individuais de cada pessoa. Enquanto a vacinação continua a ser uma estratégia chave na luta contra a pandemia, é essencial que o diálogo sobre a segurança das vacinas seja conduzido com honestidade, respeito e baseado em evidências científicas.
Ainda segundo o jornal, as autoridades federais de saúde dos EUA ainda não acreditam que as vacinas contra a covid tenham causado as doenças relatadas.
O New York Times analisou como países com sistemas de saúde centralizados abordaram os relatos de efeitos colaterais graves das vacinas contra a covid-19. Especialistas afirmam que essa abordagem resultou na identificação de reações adversas que poderiam passar despercebidas de outra forma.
Veja mais no reportagem do PODER360
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