A VACINA - Laboratório da Universidade de Oxford, que fará testes no Brasil: líder na corrida pela imunização - Oxford University/AP/.
Em apenas um mês, o incremento de novos voluntários vacinados foi de cerca de 80%
Por Giulia Vidale
Veja
A VACINA – Laboratório da Universidade de Oxford, que fará testes no Brasil: líder na corrida pela imunização – Oxford University/AP/.PublicidadeSegue em ritmo acelerado os testes da chamada vacina de Oxfordno Brasil. Até agora pelo menos 9.000 voluntários, de um total de 10.000, já receberam o imunizante ou placebo. No início de outubro, 5.000 pessoas já haviam sido vacinadas. Ou seja, em um mês, o incremento de novos voluntários vacinados foi de cerca de 80%.
De acordo com a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), que coordena a pesquisa no Brasil, até o momento, o estudo transcorreu como o esperado, sem qualquer tipo de transcorrência grave de saúde entre os voluntários e está dentro do prazo previsto. A vacina, desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com a farmacêutica Astrazeneca, é testada em cinco estados brasileiros. São eles: Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia, Rio Grande do Sul e Rio Grande do Norte.
A previsão é que resultados preliminares da fase 3, que avalia a eficácia e segurança do produto, estejam disponíveis em dezembro. Se tudo correr bem, a vacinação no Brasil deve começar no primeiro trimestre de 2021.
No início de setembro, os testes da vacina no Brasil chegaram a ser suspensos por alguns dias por suspeita de que o fármaco teria causados efeitos adversos graves em uma voluntária no Reino Unido. Alguns dias depois, o estudo foi retomado, após a análise de um comitê independente comprovar que o problema não estava associado à vacina. Em 21 de outubro, um dos voluntários dos testes no Brasil morreu, mas o estudo não foi interrompido. Segundo uma fonte ligada ao consórcio à frente dos testes, o participante recebeu o placebo.
Nesta quarta-feira, 4, o Brasil registrou 17.393,6 casos e 378,6 mortes em decorrência da Covid-19. Estes números dizem respeito à média móvel semanal. O cálculo considera os dados dos últimos sete dias somados e divididos por sete. Deste modo é possível avaliar o avanço ou desaceleração da pandemia pois atenua-se os atrasos de notificações naturais aos finais de semana e feriados.
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