Remédio moderno para artrite reumatoide será oferecido pelo SUS
Esse medicamento, além de ser oral, possui a mesma eficácia dos chamados tratamentos biológicos – e causaria menos efeitos colaterais
Em 2017, o Ministério da Saúde já havia informado que disponibilizaria o tal citrato de tofacitinibe no Sistema Único de Saúde (SUS) – ele era comercializado no setor privado desde 2015. Porém, apenas agora, no início de 2019, o fármaco de fato será distribuído aos pacientes da rede pública.
style="display:block; text-align:center;" data-ad-layout="in-article" data-ad-format="fluid" data-ad-client="ca-pub-6652631670584205" data-ad-slot="4150813131">O medicamento produzido pela Pfizer trabalha bloqueando a janus quinase, uma partícula proteica. Ela é quem estimula a produção da citocina – molécula responsável pela inflamação nas articulações que caracteriza a artrite reumatoide.
Avanço no combate à doença
O tratamento para a artrite reumatoide é individualizado. Atualmente, quando alguém é diagnosticado com a chateação, são receitados comprimidos conhecidos pela sigla DMARD (medicamentos modificadores do curso da doença). O metotrexato é o mais comum.
Se essa primeira opção não funciona direito, os reumatologistas partem para os biológicos injetáveis. Apesar de bastante eficazes, são caros e causam efeitos colaterais consideráveis em certas situações.
É por isso que o lançamento do citrato de tofacitinibe representa um avanço: ele é efetivo como os biológicos, mas provocaria menos reações adversas. E há ainda a comodidade de ser oral.
“Essas características certamente podem contribuir para a adesão ao tratamento e melhora da qualidade de vida”, afirma a diretora médica da Pfizer, Márjori Dulcine, em comunicado à imprensa.
Comentários