Como parte de uma estratégia global, a Roche decidiu encerrar as atividades de sua fábrica de medicamentos em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro. A estimativa é que o processo seja concluído entre quatro e cinco anos. De acordo com nota enviada à imprensa, a companhia manterá suas operações no Brasil, por meio de suas unidades em São Paulo e Goiás, com foco na área de medicamentos inovadores em diferentes áreas terapêuticas.
“Continuaremos trabalhando em parceria com governos, clientes e demais agentes da sociedade na incorporação de nossas inovações no mercado brasileiro e na geração de acesso à saúde”, afirma o presidente Patrick Eckert. O objetivo é ampliar a atuação no segmento de medicamentos sintéticos (ou pequenas moléculas), concentrando os esforços em produtos de alta complexidade e baixo volume de produção.
“Nossos colaboradores receberão o melhor suporte possível, com tratamento transparente e respeitoso, ao longo deste período de transição”, acrescenta Eckert. De acordo com o executivo, em 2019 não há previsão de redução do quadro de funcionários no Rio de Janeiro em decorrência do anúncio. A fábrica fornece medicamentos para a América Latina e Europa.
Segundo a farmacêutica, os desinvestimentos e o fim do ciclo de vida de alguns medicamentos tornaram a operação do Rio de Janeiro pouco sustentável. “Produtos maduros como Bactrim, Bonviva, Cymevene, Dilatrend, Dormonid, Lexotan, Prolopa, Rivotril, Rocaltrol, Rohypnol e Valium possuem alto volume e baixa complexidade e estão no fim de seu ciclo de vida”, diz a nota.
Fonte: Redação Panorama Farmacêutico
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