O câncer de pulmão é o tipo de câncer mais letal do mundo, e no Brasil as mortes pela doença dobraram nas últimas duas décadas, segundo um levantamento da Umane baseado em dados do Ministério da Saúde. Por aqui, cerca de 90% dos casos de câncer de pulmão são diagnosticados nos estágios mais avançados ou metastáticos, em que o tratamento é mais difícil e oneroso, o que ajuda a explicar a alta letalidade da doença. A comunidade médica e as associações de pacientes têm colocado em pauta a necessidade de uma política de rastreamento para pessoas com alto risco para o desenvolvimento de câncer de pulmão, que tem potencial de ampliar o diagnóstico precoce e reduzir em cerca de 20% a mortalidade pela doença, segundo estudos.
Diante desse cenário, a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), a Sociedade Brasileira de Cirurgia Torácica (SBCT) e o Grupo Brasileiro de Oncologia Torácica (GBOT) se uniram à farmacêutica Roche na condução de um estudo inédito para avaliar a custo-efetividade do rastreio do câncer de pulmão. Hoje, o rastreamento da doença, que pode ser realizado por meio da tomografia computadorizada de baixa dosagem de radiação, não faz parte do protocolo do Ministério da Saúde, apesar de ser recomendado pela comunidade médica para pessoas de alto risco, sobretudo fumantes e ex-fumantes.
Fonte: PFARMA
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