A farmacêutica Roche busca promover a igualdade de gênero e auxilia a vida acadêmica dos funcionários
Quem recepciona todos os dias os 550 funcionários da farmacêutica Roche, dona das marcas Rivotril, Roacutan e Lexotan, na entrada do escritório em São Paulo é a escultura de uma vaca com um sino no pescoço — presente da Cow Parade que acabou se tornando mascote da empresa. No Brasil desde 1931, a subsidiária presenciou mudanças sociais e econômicas.
Em 2017, ao contrário do que ocorreu com outras organizações no mercado, a Roche Brasil teve um aumento de 18% na receita e se tornou a sexta maior no ranking global da multinacional de origem suíça, que está presente em mais de 150 países, como Suécia, Estados Unidos e México. Mas os bons resultados não ficam só restritos ao financeiro: no ano passado, o engajamento de quem fica no escritório chegou a 90%.
style="display:block; text-align:center;" data-ad-layout="in-article" data-ad-format="fluid" data-ad-client="ca-pub-6652631670584205" data-ad-slot="1871484486">1. Encontro de gerações
A maioria dos funcionários são das gerações X e Y, com idade média de 35 anos. Na diretoria, a média sobe para 45 anos.
2. Força feminina
Além de ter mais da metade do quadro de empregados composto de mulheres, quatro das nove pessoas que ocupam cadeiras de diretoria também são do sexo feminino. “Fazemos questão de que, em nossos processos seletivos, tenhamos o mesmo número de homens e mulheres candidatos”, afirma Denise Horato, diretora de RH da Roche farma.
3. Expatriados
Cerca de 50% das vagas são preenchidas internamente. E, por ano, a Roche envia, em média, 13 empregados de todas as áreas para outro país. Comentários no site de avaliações Love Mondays elogiam as oportunidades de expatriação.
4. Supertalentos
Quem tem bom desempenho na empresa é considerado um high potential e duas vezes ao ano são feitas calibrações entre os líderes e o RH para
definir essas pessoas. Comentários no site de vagas Indeed apontam que os “hipos” recebem premiações em dinheiro. A Roche, porém, nega a prática.
5. Qualidade de vida
Para equilibrar a vida pessoal e a profissional, a empresa não tem controle de horário e permite que os funcionários saiam às 14 horas às sextas-feiras, além de oferecer home office, academia no escritório, massagem todos os dias e um cardápio saudável no refeitório.
6. Abertos à diversidade
Para trabalhar ainda mais forte os conceitos de diversidade, a farmacêutica contratou dois refugiados da Síria e da África. Além disso, os próprios funcionários criaram grupos para tratar de outras minorias, como o Comitê LGBT, de mulheres e de etnias diversas. “É só com essa vivência que podemos ampliar e aceitar pessoas que são diferentes”, afirma Denise.
7. Incentivo ao Ensino
Na Roche Farma, todos os funcionários do escritório, independentemente de nível hierárquico ou da área, têm 80% dos custos com cursos de idiomas e de pós-graduação bancados pela empresa. Para quem vem trabalhar no Brasil, são oferecidas, aulas de português.
8. Na faixa
Os funcionários podem obter os produtos da Roche totalmente de graça. No caso de outras marcas, o empregado paga apenas 20% do preço.
9. Programa de fidelidade
Uma ferramenta interna, chamada Applause, permite que qualquer pessoa reconheça o trabalho de seus colegas por meio de pontos. Esse saldo
pode ser trocado por produtos, disponíveis num catálogo online, ou doado para ONGs.
10. Treinamento diferenciado
A Roche gosta de inovar em seus treinamentos. Os funcionários, por exemplo, já foram levados a um concerto de jazz para entender um pouco sobre como os erros podem ajudar a corporação. “É muito bacana porque, quando as pessoas voltam para a empresa, conversam sobre o que aprenderam nesses eventos e trazem diferentes pontos de vista”, diz Denise.
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